Caso de abuso sexual envolvendo Marilyn Manson ganha novas evidências
Cantor é investigado pelas autoridades em Los Angeles
O promotor público de Los Angeles, George Gascón, anunciou, na quarta-feira (9), que um caso de abuso sexual envolvendo Marilyn Manson (cujo nome verdadeiro é Brian Warner) está sob revisão pela Divisão de Crimes Sexuais.
Em uma declaração, Gascón disse que os promotores estão avaliando “novas pistas e evidências adicionais” que continuam a vir da investigação, e que “novas evidências” surgiram nas últimas semanas.
“É responsabilidade do nosso escritório garantir que tenhamos um quadro completo das evidências admissíveis disponíveis antes de tomar uma decisão de arquivamento”, continuou Gascón.
“Membros da equipe se encontraram com as vítimas, e nossos promotores continuam em contato com elas e seus representantes durante todo o processo.”
A atualização chega dois anos após o Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles ter apresentado as conclusões de uma investigação de 19 meses sobre Manson e as alegações de abuso sexual contra o músico.
Em agosto, o cantor apelou da decisão de um juiz de rejeitar partes de seu processo de difamação e sofrimento emocional contra Evan Rachel Wood —mais de dois anos depois que o cantor entrou com uma ação legal contra a ex-noiva e amiga, a artista Illma Gore, em março de 2022.
Embora Evan tenha falado anteriormente sobre um ex-parceiro que supostamente a atormentava mental, física e sexualmente, a atriz nomeou Warner publicamente como seu suposto agressor em fevereiro de 2021.
Ele foi acusado de abuso por mais de uma dúzia de outras mulheres desde então. O cantor negou veementemente as alegações.
Bianca Kyne também acusou Warner de aliciamento e agressão sexual várias vezes nos anos 1990, começando quando ela ainda era menor de idade.