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As reações ao novo álbum de BK: Don L, Borges, Djavan, Milton Nascimento…

As reações ao novo álbum de BK: Don L, Borges, Djavan, Milton Nascimento…

Artistas comentaram quinto álbum 'Diamentes, Lágrimas e Rostos Para Esquecer'

Mesmo lançado nesta terça (28), “Diamentes, Lágrimas e Rostos Para Esquecer”, quinto álbum do rapper BK’, parece já favorito a um lugar alto nas listas de melhores do ano. Fãs, artistas (e artistas-fãs) comemoram o lançamento. Álbum já contabilizou mais de duas milhões de visualizações.

Pelo Twitter, Don L e Borges comentaram as faixas de “DLRE”. O rapper cearense —que, em breve, surgirá com “Caro Vapor 2″— notou que “DLRE” traz um sample igual ao escolhido por ele para o próximo álbum. “Esse ano vai ser eu e BK tipo Tupac e Nas em 96 usando o mesmo sample e o debate sobre quem fez melhor. Mas não tô falando da Evinha”, disse citando a cantora Evinha que surge em “Só Quero Ver” que sampleia “Só Quero”, de 1971 —mesmo álbum da clássica “Esperar Pra Ver”, também utilizada no álbum. Além da cantora, BK também sampleou “Não Adianta Chorar”, do Trio Mocotó, de 1977.

O carioca Borges foi fofo e meteu um “Obrigado BK” e citou os versos “Eu não sou qualquer um / Não sou só um menor que fez sucesso / Não é à toa isso / Não me subestime” da faixa “Abaixo das Nuvens” que traz também a cantora Luedji Luna e beats de Nansy Silvvz. Nela, Nansy sampleia Racionais, Febem e Djonga e a própria obra de BK.

Outro sampleado no disco foi Djavan. Responsável por “djavanear” a MPB, o alagoano surge em “Só Eu Sei” que faz uso dos versos de “Esquina” —canção largamente usada no rap nacional, também sampleada por Emicida e Racionais MCs.  “Ter minha obra revisitada por artistas de gerações mais jovens reafirma a diversidade da minha música e me deixa muito feliz. BK’ é um cronista da realidade brasileira e conecta ‘Esquinas’ a sua escrita sempre precisa e autêntica. Gostei do resultado”, disse.

Milton Nascimento também comentou o sample de “Certas Canções” em “Ninguém Vai Tirar Minha Paz”, que traz a cantora Melly e o produtor e rapper JXNV$. A canção miltoneana é um achado do disco “Anima”, de 1982 —normalmente, a maioria dos samples vindos da obra de Milton abrangem sua produção dos anos 1970. “É uma alegria enorme saber que parte da minha obra está presente em duas faixas de um artista tão incrível, quanto o BK’. Acompanho e admiro o trabalho dele há um tempo, e me sinto honrado por estar, de alguma forma, junto nesse novo álbum”, disse.

 

 

 

 

 

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