AFROPUNK busca apoio do Governo Federal para expansão de ‘movimento global’
Grupo que coordena festival foram recebidas por dois ministérios
O festival AFROPUNK se reuniu com dois ministérios em Brasília em busca da ampliação do evento e da experiência para outros territórios do país. O movimento cultural originado nos Estados Unidos, e que fincou resistência negra dentro de um punk rock branco, agora é uma plataforma, sendo o festival a marca mais conhecida. Em 2023, o evento teve sede em Salvador.
Ass ministras da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, receberam os representantes da plataforma em encontro que discutiu o impacto econômico gerado e a expansão da experiência do evento para outras cidades brasileiras.
Em sua edição soteropolitana, o festival contou com a participação média de 50 mil pessoas e movimentou, somente na última edição, quase R$ 19 milhões na economia de Salvador, contemplando majoritariamente empreendedores negros, de acordo com pesquisa encomendada pela própria plataforma.
“A nossa ideia é levar a experiência AFROPUNK, que inclui não só o fomento da cultura, mas também do turismo e do empreendedorismo, para alguns territórios que já são impactados e podem ainda receber mais benefícios com o projeto, que são muito maiores do que o festival em si. A plataforma é mais que um festival, é um movimento global que celebra a cultura e a diversidade negra através da música, arte e conexões com a comunidade”, destacou Potyra Lavor, CEO da agência que comanda a plataforma.