Acusado pela morte de Tupac deve seguir preso pois é ‘perigoso’, diz promotoria
Defesa pediu que seu cliente responda pelo crime em liberdade
Promotores do caso que envolve a morte de Tupac Shakur não querem que o principal acusado pelo crime, Duane “Keefe D” Davis, seja posto em liberdade antes do seu julgamento.
De acordo com documentos obtidos pelo site “TMZ”, os promotores apontam que o acusado é uma pessoa “perigosa”, com um passado ligado a gangues dos EUA e que, no passado, ameaçou testemunhas mesmo sob custódia.
Já a defesa de “Keefe D” entrou com um pedido para que seu cliente aguarde o julgamento, previsto para junho de 2024, em liberdade.
Os advogados querem que, caso o pedido não seja acatado, que o acusado possa ter direito a fiança, com um valor que não ultrapasse US$ 100 mil.
Prisão
No dia 29 de setembro, a polícia de Las Vegas, nos Estados Unidos, deteve um suspeito por uma das mortes mais comentadas na história da música.
As autoridades prenderam Duane “Keefe D” Davis por conexão com o tiroteio que matou Tupac Shakur em 7 de setembro de 1996. A notícia foi veiculada pela Billboard.
Isolamento
O homem acusado de assassinato de Tupac Shakur está isolado no Centro de Detenção do Condado de Clark, nos Estados Unidos. Duane Davis, de 60 anos, foi afastado dos outros detentos e colocado na unidade médica do local.
“Não querem que ninguém interaja com ele… Claramente estão preocupados que ele seja atacado”, disse uma fonte ao jornal “The Post”.
Como Tupac Shakur morreu?
Tupac foi baleado dentro de uma BMW preta que o fundador da Death Row Records, Marion “Suge” Knight estava dirigindo. O carro estava parado em um semáforo perto da Las Vegas Strip. Naquela noite, Mike Tyson lutaria na cidade norte-americana conhecida pelos cassinos.
Um Cadillac branco parou do lado do passageiro, onde estava Tupac, e alguém de dentro do veículo disparou 14 tiros. Tupac foi levado às pressas para um hospital próximo, atingido por quatro tiros. O rapper morreu uma semana depois.