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Russell Brand sugeriu festa com tema ‘sexo legal’ para jovem de 15 anos

Russell Brand sugeriu festa com tema ‘sexo legal’ para jovem de 15 anos

Músico e comediante está sendo acusado de estupro e agressão sexual

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Russell Brand é acusado de agredir e abusar sexualmente quatro mulheres

[Alerta de gatilho: este texto aborda assuntos como violência doméstica e contra a mulher, estupro e agressões sexuais. Se você se identificar ou conhecer alguém que esteja passando por esse problema, denuncie. Disque 180]

Após Russell Brand, músico e ex-noivo de Katy Perry, ser acusado de estupro, agressão sexual e abuso emocional, segundo o informações publicadas pelo “Hollywood Reporter” no último sábado (16), um áudio mostra o ator respondendo de forma inapropriada uma jovem de 15 anos virou assunto na internet nesta quarta-feira (20).

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A conta no X do “Dispatches”, série que agora investiga Russell, compartilhou um áudio em que, no ano de 2007, em seu programa “The Russell Brand Show”, da BBC, ele responde uma adolescente de 15 anos, que ligou para o programa pedindo sugestões de temas de sua festa de debutante. “Como você tem 16 [anos], não pode beber ainda, nem usar drogas ilegais. Mas você poderá, legalmente, ter parceiros sexuais.” A jovem ri e Russell insiste: “Acho que o tema da festa deveria ser sexo legalizado.”

“Por que você não dá o tema de vampiro para sua festa? Eu suponho que você queira animar a festa… Você é essencialmente uma criança, mas está na flor da idade, e acho que quer elevar a festa a um nível perigoso”, disse o músico. Matthew Morgan, que também participava do programa, sugere o tema de baile de máscaras, e o Russell concorda: “Um baile de máscaras veneziano é uma boa ideia, Matt. De alguma forma erótica, mas aceitável para uma garota de 16 anos.”

Saiba mais sobre as acusações

Segundo o informações publicadas pelo “Hollywood Reporter” no último sábado (16), Russell Brand foi acusado de estupro, agressão sexual e abuso emocional durante um período de sete anos no auge de sua fama.

A publicação afirma que quatro mulheres alegaram que Brand as agrediu sexualmente entre 2006 e 2013, quando ele era apresentador da BBC e atuava em filmes de Hollywood. Outras acusações incluem o comportamento controlador, abusivo e predatório de Brand. A primeira mulher afirmou que Brand a estuprou contra uma parede, em Los Angeles, onde ela foi tratada em um centro para vítimas de abuso sexual no mesmo dia. Na época, ela mandou uma mensagem para ele, dizendo: “Quando uma garota diz não, significa não”. O ator supostamente respondeu que estava “muito arrependido”.

Outra mulher alegou que o comediante a agrediu quando tinha 31 anos e ela 16. Ela explicou que o músico a chamou de “a criança” durante o relacionamento emocionalmente abusivo e controlador que durou cerca de três meses. Ela também alegou que ele “forçou o pênis na garganta dela” e a fez engasgar, apenas recuando quando ela deu um soco no estômago dele.

Uma terceira mulher disse que Brand a agrediu sexualmente quando ela trabalhava com ele em Los Angeles e disse que ele ameaçou tomar medidas legais se ela tornasse público o que aconteceu. A quarta mulher também alegou que o ator a agrediu sexualmente e a abusou física e emocionalmente.

O ator e comediante negou preventivamente as acusações em um vídeo postado nas redes sociais (assista abaixo). Ele disse que recebeu um e-mail e uma carta de uma grande emissora de TV e de um jornal que listava vários atos “flagrantes e agressivos” que ele “refutava absolutamente”. “Essas alegações referem-se à época em que eu trabalhava no mainstream, quando estava nos jornais o tempo todo, no cinema e (…) quando eu era muito, muito promíscuo”, justificou.

“Durante aquele período de promiscuidade, os relacionamentos que tive foram absolutamente sempre consensuais. Sempre fui transparente sobre isso naquela época e estou sendo transparente sobre isso também agora”, afirmou. Brand explicou que não se importa que sua “conduta promíscua e consensual” anterior tenha sido usada em histórias na mídia, mas nega “seriamente” as acusações criminais. Mencionou ainda que há pessoas com provas que contradizem as alegações, mas sem dar mais detalhes.

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