Pedro Sampaio se junta ao Cacuriá Balaio de Rosas no São João da Thay
DJ e grupo local são destaques do festival
O São João da Thay já começou. O festival idealizado pela empresária Thaynara OG lotou o Espaço Reserva, no Shopping das Ilhas, em São Luís (MA), nesta sexta-feira (6), e segue confirmado para este sábado (7). E embora seja sua estreia como edição gratuita ao público neste ano, o evento que valoriza a cultura maranhense tem uma tradição bem conhecida: a de viabilizar participações especiais entre artistas nacionais e nomes locais.
Com exclusividade à Billboard Brasil, o diretor-geral do São João da Thay, Bruno Lima, revelou um spoiler desse feat na edição de 2025: Pedro Sampaio, DJ e produtor de renome no funk brasileiro, se junta a um dos grupos culturais mais tradicionais do Maranhão, o Cacuriá Balaio de Rosas, para uma apresentação especial durante sua apresentação.
Esse encontro inusitado entre o pop, o funk e o cacuriá – dança típica do Maranhão conhecida por sua coreografia inusitada – renderá um momento marcante para o festival. Inclusive, o artista carioca fará um remix de uma música do grupo.
“O São João da Thay, de alguma forma, traz muita visibilidade tanto para artistas locais como para os grupos culturais. A gente vai ter um encontro muito forte com Pedro Sampaio e o Cacuriá Balaio de Rosas neste ano, por exemplo, que acontecerá neste sábado, 7”, revela Lima.
Ele completa: “Muitos artistas gostariam de vir ao SJT, que sempre foi palco para grandes nomes, como Pabllo Vittar, Jão, Luisa Sonza, Lucy Alves – que está desde a primeira edição -, Alcione… Porque há vários cases de visibilidade tanto para esses artistas nacionais quanto para os locais. A Ivete, por exemplo, se emocionou quando se apresentou com Fabrícia, uma artista local conhecida como ‘Ivete do Maranhão’, que, por sua vez, aguardava ansiosamente por esse encontro, possibilitado por meio do São João da Thay”.
“O evento é muito forte porque tem grande aderência do público, da imprensa e dos criadores de conteúdo. Isso também é uma forma que temos de entender o quanto o SJT está consagrado no cenário musical. Com isso, há também a estratégia de verificar quais artistas têm a mesma vibe da Thay e quais o público quer ver, pautando conexões de verdade ”, finaliza o empresário ao comentar sobre o mercado que envolve o festival.
Uma novidade em 2025 é o tamanho do palco, que leva 66 metros quadrados de comprimento e mais de 500 metros quadrados de LED, o maior já feito em São João.
“Ao mesmo tempo que adoramos a tecnologia, valorizamos o resgate cultural e priorizamos a economia e a mão de obra local, o que demanda muito do operacional. São mais de 200 pessoas ligadas somente ao projeto de palco, por exemplo”, explica Andrezza Cruz, diretora artística do São João da Thay, quando abordada sobre os desafios.
Ainda sobre essa questão, ela finaliza: “Hoje temos uma dificuldade em ver os jovens seguindo os grupos culturais. Muitos grupos vão morrendo porque os netos estão em outro momento e não querem seguir os passos dos avós, por exemplo. Mas não queremos que a história morra e que isso aconteça. Por isso, o que colocamos no palco é para fazer com que as pessoas se identifiquem e se sintam valorizadas. Nesta edição, no tradicional show especial do SJT, vamos dar uma pegada mais pop a um grupo cultural para criar um feat interessante. Queremos que os jovens vejam isso e falem: ‘poxa, que legal quero fazer parte disso!’. Dá para balancear o que é pop com o raiz!”.
