Opinião: Bryan Behr nos convida a refletir sobre o tempo e amores em novo álbum

'DEVAJU' é o novo álbum do cantor e tem a produção do galês Paul Ralphes

A capa do novo álbum de Bryan Behr 'DEJAVU'

(Bryan Berh/Divulgação)

Assim como os discos possuem o alerta de letras explícitas, o novo álbum de Bryan Behr deveria ter o alerta de “prepare os lencinhos, mensagens fortes demais”. O cantor lançou, na última terça-feira (28), “DEJAVU”, um disco que fala sobre as diferentes formas de amar, e nos convida a uma viagem reflexiva sobre o nosso tempo e a vida.

Nessa jornada de criação, o músico catarinense contou com a ajuda de seu amigo Davi Carturani e do produtor galês radicado no Brasil Paul Ralphes. O estrangeiro foi baixista da banda de rock Bliss e já trabalhou com nomes como Kid Abelha, Tiago Iorc e Lagum.

Além de amor, os versos de “DEJAVU” mostram a ótica do cantor sobre a vida, nostalgia, paixão e despedidas. Bryan compôs grande parte das canções sozinho, mas também contou com a ajuda de Joyce Alane e de Bibi. Parte da inspiração deste processo foi a sua mudança de Santa Catarina para São Paulo.

“Eu precisava compreender muito mais a minha música e minha carreira. Acho que trouxe uma maturidade para mim de dentro para fora que foi muito importante na criação desse disco. Quis escrever esse disco do zero, porque eu sabia que não ia fazer sentido fazer uma reflexão sobre tempo com um Bryan de 17 anos”, explicou Behr, de 28 anos, durante audição do álbum.

“O mais legal de trabalhar com música é ter o privilégio de falar sobre o que você sente e ter pessoas que se identificam com isso. Às vezes a gente não consegue dizer o que a gente sente, mas a gente consegue cantar, o que é um pouco mais fácil.”

Entre as doze faixas que compõem o álbum, quatro singles já foram lançados: “Azul”, com Duda Beat, “Beijos de Artifício” e “Quando Isso Vai Passar” e “Não Vejo a Hora”.