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O que esperar do musical que celebra os 40 anos do Rock in Rio?

O que esperar do musical que celebra os 40 anos do Rock in Rio?

'Sonhos, Lama e Rock and Roll' será apresentado na edição de 2024 do festival

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Os apaixonados por música sabem: a importância e o universo da música vai além dela própria. Abraça outros tipos de arte para com a finalidade de contar histórias$, como os filmes, a moda, e o teatro. Este último foi o escolhido para celebrar ainda mais os 40 anos do Rock in Rio, que tem sua edição de 2024 para comemorar o aniversário. Através do musical original “Sonho, Lama e Rock and Roll”, o público presente no Rio de Janeiro nos dias  13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024 poderá entender mais sobre a criação do festival, e das músicas e sonhos que embalaram essa estrada. A Billboard Brasil foi convidada pela equipe do festival a assistir duas cenas da produção ao lado de seus criadores, Roberto Medina, Zé Ricardo, Charles Möeller, e Claudio Botelho.

O musical narra a trajetória da personagem fictícia Maria Antônia Lobo, autora e figura central, retratada por Bel Kutner no contexto de 2024, e posteriormente, quando a trama retrocede até 1984, por Malu Rodrigues. Maria Antônia é uma mulher apaixonada pelo universo da publicidade e do entretenimento, como evidenciado na noite de autógrafos de sua obra autobiográfica “Fábrica de Sonhos”, ocorrida em 2024. Durante o evento, Maria reflete sobre sua jornada de vida, especialmente em 1984, quando seu sonho de realizar um festival de rock internacional no Rio de Janeiro era considerada apenas um devaneio. O ator Beto Sargentelli também aparece no espetáculo interpretando Dom Quixote e João.

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O autor desse sonho um tanto quanto impossível foi Roberto Medina –presidente da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town– que confessa em entrevista que, até hoje, ainda não acredita que aquele plano deu certo, inclusive, quando vê sua história sendo contada em cima do palco. “É muito emocionante. Quando veio os 40 anos, conclui que ia ter que enfrentar a história lá do início, porque você coloca em uma caixinha por ter sido tão difícil e ruim de se fazer. É muito solitário, e eu nunca gostei de me ver como protagonista, sou uma pessoa tímida. Eu nunca acreditaria que estaríamos aqui completando 40 anos”, o empresário conta em entrevista. A imagem do Dom Quixote, que entra no palco acompanhado de um cavalo (que no musical, será mecânico), é um símbolo de sua persistência. “Eu tenho um Dom Quixote em todos os lugares. O Freddie Mercury descobriu que eu o tinha como uma imagem de inspiração, e antes de vir ao Brasil e foi até Salvador Dalí e pediu para que ele desenhasse o Quixote para me dar de presente.”

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Musical ‘Sonhos, Lama e Rock and Roll’. (Divulgação)

E não seria nada sem uma peça sem muita música, né? Os números apresentados pelos atores e bailarinos do espetáculo pertencem a compositores que estiveram em alguma edição do Rock in Rio, explica Zé Ricardo, vice-presidente artístico da Rock World. Entre as canções escolhidas, estão melodias do Queen, versões de faixas como “Live and Let The Die”, de Paul McCartney, “Don’t Stop Believing”, do Journey, e “Crazy in Love” de Beyoncé. As faixas são apresentadas com o auxílio de mesas e cadeiras que dançam junto aos personagens no palco, que conta com um piano gigante que também é usado em cena, e um tênis cheio de lama que faz referência a primeira edição do Rock in Rio em 1985. A expectativa é que as apresentações durem cerca de 30 minutos. “O Roberto é um visionário, ninguém normal pensaria em trazer um musical para um festival de música, porque as coisas ficam dentro de uma coisa mais óbvia. Eu acho que essas provocações são muito importantes porque elas ampliam o universo do nosso evento. A nossa intenção é proporcionar experiências diferentes para quem vem na cidade do rock”, afirma, e acrescenta uma novidade. “Nossa intenção é que esse musical, e o apresentado no The Town saiam das portas do festival e estejam nos teatros também.”

“No musical, deixamos que as músicas sejam as falas dos atores. A composição é o que eles estão querendo dizer”, afirma Charles Möeller. “Essas pessoas criaram um circo na Lua, assim como eu e o Claudio fizemos no começo quando não tinha musical no Brasil. Lembro de assistir o festival na minha casa em São Vicente quando era jovem e ficar impressionando. Eu fico muito emocionado de estar aqui.”

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