Mercado fonográfico cresce 21% no 1º semestre de 2024 e fatura R$ 1,4 bilhão
Streaming foi responsável por 99,2% das receitas do setor
O mercado fonográfico brasileiro cresceu 21% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado, acumulando um faturamento de R$ 1,4 milhões com receitas nos formatos digital e físico.
As informações são da Pró-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil.
De acordo com a entidade, o streaming foi é responsável por 99,2% das receitas do setor – R$ 1,430 bilhão, ao todo. Desse montante, R$ 995 milhões são com assinaturas nas plataformas digitais e R$ 436 vem por conta da publicidade nas plataformas.
Já as vendas físicas são 0,6% do faturamento total da indústria fonográfica, segundo os dados do 1º semestre de 2024. Essa porcentagem representa um montante de R$ 9 milhões. A divisão de faturamento do mercado físico fica em R$ 6 milhões para venda de vinis e R$ 2,5 milhões com CDs.
Os 0,2% restantes das receitas são de download e conteúdo para telefonia móvel, que geram um montante de R$ 3 milhões.
“Os números do setor na primeira metade de 2024 continuam demonstrando o predomínio da distribuição de música pelas plataformas de streaming em operação no Brasil, seguindo tendência mundial verificada nos últimos 10 anos, pelo menos. O crescimento de 21% nas receitas digitais e físicas do setor reflete, diretamente, os esforços e investimentos feitos pelas companhias fonográficas, tanto na produção de conteúdo musical nacional, como no marketing, promoção e desenvolvimento da carreira de milhares de artistas brasileiros”, explica Paulo Rosa, presidente da Pro-Música.