Imagine sair de Monte Dourado, no Amapá, extremo norte do país, atravessar um rio, pegar cerca de 280 km numa estrada de chão até Macapá, a capital do Estado. De lá, entrar num avião até São Paulo e aproveitar três dias de Lollapalooza 2025.
Só de ler o parágrafo acima, você pode ter cansado. Imagina nosso personagem, Natham McNamara. Ele fez todo esse roteiro para participar do festival.
“Era uma missão de vida”, resume.
A experiência Lollapalooza 2025
Antes mesmo de iniciar a conversa com a reportagem, o médico, de 33 anos, pediu para que sua identidade fosse omitida. Não queria que seus pacientes – e seus chefes – soubessem onde estava. Ou seja: muito alegre.
Ele diz que sua relação com o Lolla nasceu numa viagem para São Paulo há dois anos. Ficou sabendo do festival pelas ruas da cidade, comprou ingresso em cima da hora e disse que foi uma “das melhores experiências da vida”.
Agora, sua volta percorrendo 3,5 mil kms tem como principal foco a banda Rüfus du Sol.
“A música faz eu cometer loucuras. Vim sozinho, percorri milhares de quilômetros porque eu amo música. É até difícil explicar, mas, quando conto minha história, dá para ter uma noção”
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