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Guilherme e Benuto: potências sertanejas no chart da Billboard Brasil

Guilherme e Benuto: potências sertanejas no chart da Billboard Brasil

Dupla é dona do hit 'Sujeito Homem'

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Guilherme e Benuto

Potências do sertanejo com sucessos como “Chorosa” e “Duas Três” (colaboração com Ana Castela), os irmãos Guilherme e Haroldo Artioli (que assumiu Benuto como nome artístico, adaptação de Bevenuto, outro sobrenome da família) estão envolvidos com a música desde a infância.

Antes de se aventurar nas modas de viola, Benuto, o mais velho da dupla, andava para lá e para cá com um violino. Chegou, inclusive, a fazer parte de grupos de música clássica. “Estudei oito, nove anos de música erudita. Sempre toquei nas reuniões em casa para a minha família. Acho que isso acabou somando muito na nossa musicalidade”, contou, em entrevista à Billboard Brasil, nos bastidores da gravação do projeto mais recente da dupla, “Mais Amor, Mais Música”.

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A música clássica pautou a vida musical dos irmãos de Campinas, interior de São Paulo, e se tornou decisiva para a carreira dos dois. Essa proximidade com o erudito fez com que tanto Guilherme quanto Benuto tivessem a certeza do que queriam no sertanejo, mas principalmente daquilo que não queriam fazer. “Isso sempre ajudou muito a gente na hora de produzir nosso repertório. É o nosso ponto de partida. Está muito enraizado no nosso inconsciente. Às vezes, quando bate a dúvida do que fazer com o repertório, ter esse background nos ajuda a cortar caminhos”, diz Benuto. Apesar de não tocar mais violino, o instrumento se fez presente na empreitada mais recente da dupla, mas de uma forma diferente. “Precisa ter cuidado ao usar violino no sertanejo. Eu brinco que a gente resolveu trazer um violino meio bêbado para a gravação.”

Rapidamente após o lançamento, o DVD garantiu o lugar da dupla entre as músicas mais ouvidas do país no Billboard Brasil Hot 100 com “Sujeito Homem”, primeiro single do projeto.

Segundo Guilherme, a influência da música clássica fica clara no perfeccionismo sonoro misturado com a naturalidade sertaneja, somados à observação do que acontece ao redor deles. Tanto que as novas faixas seguem temas característicos do sertanejo moderno: amores, traições, dores de cotovelo, rolês e baladas. “Já me aconteceu de, às 3h30 da manhã, no meio do rolê, chamar o Benuto para falar de alguma ideia que eu tive ali, naquela hora. Nossas músicas têm um lado de sofrência misturado com comédia. São temas que sempre vão tocar alguém e fazem parte do sertanejo de hoje em dia.”

Os irmãos garantem que não têm medo de cantar temas também comuns ao sertanejo do passado, como a famigerada “música de corno”. Afinal, “todo mundo já levou um chifre”, lembra Benuto.

[Esta entrevista foi publicada originalmente na 12ª edição da Billboard Brasil].

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