Entrevista: BINI, revelação do pop filipino, avalia ascensão do grupo
Grupo é formado por oito integrantes; leia o bate-papo com a Billboard Brasil


O grupo feminino BINI lançou o novo EP “BINIverse”. O conjunto de trabalhos segue um ano inovador com sucessos como “Cherry On Top”, “Salamin, Salamin” e “Pantropiko” para o grupo, que acumulou mais de um bilhão de streams, solidificando ainda mais seu lugar como destaque do pop filipino.
“Esperamos que as pessoas descubram um lado diferente do BINI com este novo EP. É o nosso primeiro todo em inglês. Ele fala daquele período de paixões, estar apaixonado e ter amizades. Tópicos que esperamos que ressoem não apenas nas Filipinas, mas em todo o mundo. Gostamos de nos reinventar constantemente e experimentar sons diferentes”, explica o grupo para a Billboard Brasil.
O fenômeno do pop filipino apresenta oito integrantes: Aiah, Colet, Maloi, Gwen, Stacey, Mikha, Jhoanna e Sheena.
“É bem desafiador encontrar tempo para descansar por causa de nossas agendas. Nossa gerência garante que haja pelo menos um ou dois dias de descanso na semana e temos intervalos maiores entre os principais eventos”, elas contam.
“Durante esses dias de descanso, garantimos que vemos nossos amigos e fazemos coisas ‘normais’ como comer fora em restaurantes, assistir a shows, assistir a filmes ou ficar na casa de um amigo para uma conversa interminável de garotas.”
“Também gostamos de correr, desenhar, pintar e qualquer coisa que nos ajude a relaxar. Em intervalos maiores, passamos tempo com nossas famílias.”
A admiração do octeto por grupos femininos como Little Mix, Fifth Harmony e Red Velvet é evidente no som de seus trabalhos.
“Todos nós viemos quando a ABS-CBN fez uma audição enorme em 2018. A maioria de nós queria ser atriz naquela época e tinha zero ou pouca experiência quando se trata de atuação”, relembram.
“Algumas de nós [Colet, Jhoanna, Maloi] já se apresentavam em escolas e shoppings, enquanto alguns [Aiah, Stacey, Gwen] costumavam fazer modelos e concursos de beleza em suas respectivas províncias. Mikha era uma jogadora de vôlei do time do colégio e Sheena fazia parte de uma trupe de dança que competia localmente”, contam.
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“Mal sabíamos que quando fizemos o teste, estávamos sendo secretamente escolhidas a dedo para treinar para um grupo de garotas que a empresa estava montando. Somos gratas e muito sortudas que, apesar de tudo, nossas famílias apoiam muito nossos sonhos. Apesar de estarmos fisicamente longe deles por anos, eles confiam totalmente em nós e na gerência, o que torna tudo mais fácil para todas.”
Elas emplacaram os singles nas paradas de Cingapura, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Canadá, Malásia, Nova Zelândia e Hong Kong, e 4 faixas chegaram ao Global Viral 100 do Spotify.
“Somos gratas pelos pequenos sucessos que alcançamos até agora. Mas sentimos que temos muito mais terreno a percorrer. Sabemos que ainda é uma longa jornada para chegar lá, mas estamos animadas para descobrir o que nos espera e conhecer novos amigos ao longo do caminho. Não vamos parar até que possamos compartilhar com o mundo nossa cultura filipina e a música diversa que nosso país tem.”
