DJs são mortos em festa no RJ após invasão de traficantes rivais
Um deles, DJ Lekin, era residente do Baile da Tunísia, no Catiri, em Bangu
Quatro pessoas foram baleadas, na madrugada desta segunda-feira (19), após uma invasão de traficantes em uma festa realizada na comunidade do Catiri, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. DJ Lekin, uma das vítimas atingidas, era DJ residente do Baile da Tunísia e chegou morto ao hospital Albert Schweitzer, em Realengo.
A ação ocorreu durante uma festa em um sítio no Catiri. Além de DJ Lekin, o DJ Lorran (produtor de Lekin) também foi morto durante a invasão. Outras duas pessoas foram baleadas: o cantor Jeferson Caíque, vocalista contratado para comandar o pagode durante a festa, e Jéssica Monteiro Silva. Jeferson segue internado em Realengo com quadro estável de saúde e Jéssica foi liberada já nesta madrugada.
As comunidades do Catiri e da Vila Aliança, ambas na região de Bangu, são controladas pela milícia e pelo Terceiro Comando Puro (TCP), grupos rivais do Comando Vermelho (CV) que controla a comunidade vizinha, a Vila Kenedy. Os relatos de traficantes do CV no Catiri continuam pipocando nesta manhã, indicando que a invasão da festa era o início do plano de retomada da comunidade.
DJ Lekin
Aléx Matos Adriano, de 28 anos, era um dos DJ residentes do Baile da Tunísia, no Catiri. O baile retomou as atividades em 2023 depois de três anos em hiato por causa das disputas pelo controle do morro. Além de funk, o DJ também incursionava no trap. Em seu canal do You Tube e em seu perfil no Soundcloud, o produtor lançava faixas e remixes exclusivos do baile e da comunidade onde morava.
Pelo X/Twitter, o DJ Paulista, do Baile da Coréia, lamentou o episódio fatal. “”