Como o BTS ajudou Anderson Paak a se conectar com sua origem coreana
Cantor estrelou filme ao lado do filho, Soul Rasheed
Anderson Paak estreou como diretor de cinema com o filme “K-Pops!”, em que atua ao lado do filho, Soul Rasheed. O cantor interpreta um músico fracassado, que aceita um emprego em um show de talentos pop na Coreia do Sul. Lá, ele conhece um jovem concorrente, que acaba sendo o filho que ele nunca soube que existia.
O rapper criou a premissa do filme enquanto passava um tempo com sua família durante o isolamento na pandemia de Covid-19, quando ele descobriu o amor deles pela música pop coreana, e em particular pelo BTS.
“Esse foi o maior tempo que passei com minha família. Antes disso, eu estava sempre em turnê. Tenho dois filhos e, na época, eu era casado. Todo mundo estava em casa. E era uma casa do BTS. Eles estavam todos cantando, e eu era meio que o estranho no ninho”, ele diz em entrevista ao “Deadline”.
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Os grupos SEVENTEEN e The Rose fazem aparições no filme.
A produção também conectou Anderson com suas raízes coreanas por meio da mãe, que nasceu na Coreia do Sul durante a Guerra da Coreia e foi abandonada em um orfanato –para então crescer nos Estados Unidos após ser adotada por uma família afro-americana.
“Quando criança, não sabíamos muito sobre nossa história coreana, porque ela foi adotada. Ela nunca conheceu os pais ou avós biológicos. Eu não sabia muito sobre minha herança coreana até ter meu filho. A mãe dele era de Seul, Coreia, e ao conhecer os sogros e seus amigos, eu aprendi muito.”
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