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Como cantor e ator, Agnaldo Rayol tem história com filmes e novelas da Globo

Como cantor e ator, Agnaldo Rayol tem história com filmes e novelas da Globo

Ele atuou em filmes clássicos como 'Também Somos Irmãos', de 1959

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Oc antor Agnaldo Rayol que, aos 86 anos, morreu na manhã desta segunda(4) após uma queda, dividiu sua carreira entre a paixão pela música e uma carreira interessante na TV e no cinema. Como ator, ele estrearia já aos 10 anos.

Foi em “Também Somos Irmãos”, de 1959, que Agnaldo estreou no cinama e no elenco deste que é um filme querido pelos cinéfilos brasileiros. Filmado nos estúdios da Atlântida Cinematográfica, o filme tocava na ferida do racismo ao abordar irmãos brancos e negros adotados por um viúvo cinquentão. Agnaldo era, Hélio, um dos filhos brancos; Grande Otelo viveu Miro, um dos irmãos negros.

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A dupla se encontraria dez anos depois em “O Pistoleiro Bossa Nova”. Nesse Ínterim, ele atuaria em “Maior Que O Ódio”, de 1951, “Uma Certa Lucrécia”, de 1957, “Chofer de Praça”, de 1958, e “Jeca Tatu”, de 1959. Ao todo, ele atuou em 14 filmes, sendo os mais recentes a comédia “A Verdadeira História de Romeu e Julieta”, estrelado por Ronald Golias e Hebe Camargo, de 1990, e o remake “Romeu e Julieta”, de 2003.

Agnaldo Rayol na Globo

Na TV, como ator, Agnaldo foi contratado pela Record e começou a apresentando o humorístico “Corte-Rayol Show”, ao lado de Renato Corte Real. Foi protagonista de novelas como “A última testemunha”, “As pupilas do senhor reitor”, “Os deuses estão mortos” e “Sol Amarelo”. Ele também foi apresentador do “Agnaldo Rayol Show”. Depois, participou de “Como Salvar Meu Casamento”, de 1979, na Tupi e de “Dulcinéia Vai à Guerra”, de 1980, na Bandeirantes. Na mesma Band, atuou em “A Deusa Vencida”, também de 1980 e em “Os Imigrantes”, de 1981. Já no SBT, participou de “Meu Cunhado”, comédia de Ronald Golias que ficou no ar de 2004 a 2006.

Na Globo, fez sua última participação atuando em “Mister Brau”, série estrelada por Tais Araújo e Lázaro Ramos, que ficou três anos no ar, de 2015 a 2018. “Foi um prazer enorme. Fiquei muito feliz de estar ao lado de pessoas que eu admiro tanto e de um programa que eu já acompanho desde o começo. Taís é um diva da televisão, do teatro e do cinema… Ela e o Lázaro são encantadores, dois monstros sagrados da nossa dramaturgia. Só recebi carinho deles. Fui muito bem tratado e dirigido. Foi um momento que eu vou guardar para sempre no meu coração, como a gente guarda uma joia em uma caixinha”, comemorou ele, à época, ao interpretar o apresentador Tom Bob. Ele também comentou sua sensação de viver aos 60 anos. “Eu não senti o tempo passar. Todos nós somos finitos, mas acho que é importante viver de uma maneira legal e procurar crescer e aprender”.

Cantor também em novelas

O sucesso da música foi tanto que ele lançou, no fim do mesmo ano, um álbum só interpretando músicas em italiano.

Como cantor, Agnaldo participou do segundo volume da trilha sonora de “O Rei do Gado”, novela de 1996. A coletânea trazia Almir Sater e Sérgio Reis na capa e vendeu mais de 900 mil cópias 937.186 cópias vendidas. O álbum contava com diversas duplas de música sertaneja, em alta da década de 90. Era com Chrystian e Ralf, em “Mia Gioconda”, que Agnaldo cantava.

 

Em 1999, ele virou novamente sensação ao cantar o tema de abertura da novela “Terra nostra”, de 1999. Juntamente com a cantora Charlotte Church, uma soprano inglesa que, na época, tinha apenas 13 anos e milhões de discos vendidos, ele entoou, em italiano, os versos de “Tormento D’Amore”. A canção foi composta por Marcelo Barbosa, filho do autor da novela.

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