Com pirotecnia e setlist curto, 30 Seconds To Mars se declara ao Brasil no Lolla
Banda dominou o palco principal do festival neste sábado (23)
Com pirotecnia e carisma, o 30 Seconds To Mars cativou o público do Lollapalooza Brasil na noite deste sábado (23).
Jared e Shannon Leto comandaram um show quase express, como vem sendo costume na passagem da banda pela América Latina (incluindo Lollapalooza Chile e Argentina).
Carismático como de costume, Jared Leto iniciou o show com uma sequência de muitos fogos e os sucessos “Up In The Air” e “Kings and Queens”.
Jared Leto se mostrou empolgado em rever os fãs brasileiros. A última passagem da banda foi em 2019, durante o Rock in Rio. Para provar a troca, a banda convidou três fãs para subir no palco para cantar “Rescue Me”.
“Eu quero as pessoas mais doidas da plateia”. Uma das fãs que cumpriu os requisitos estava vestido com uma fantasia de mulher gato.
Quem ficou no chão, ficou tão animado quanto quem estava em cima do palco. Um detalhe, no entanto, nos deixou com uma pulga atrás da orelha: os celulares inseparáveis. Os escolhidos para viver uma experiência única com a banda preferiram filmar tudo o que aconteceu do que, de fato, se jogar.
Vida que segue. Jared seguiu com suas inclinações ao verde e amarelo. Em “Walk on Water”, desfilou suas madeixas com uma bandeira brasileira em riste.
Na música seguinte, “Attack”, ele colocou uma camiseta da seleção. Na sequência, Marcelo, atleta do Fluminense, foi chamado ao palco para tocar percussão. Sim, um rolê bem aleatório.
Do caminho para o fim, a banda apresentou seu single de maior sucesso, “The Kill”. Antes de começar a cantar, o artista pediu para os fãs desafiarem a gravidade do chão molhado e lameado e subirem nos ombros uns dos outros.
Durante o refrão final, Leto foi para a plateia, deixando o clima ainda mais intimista e amoroso. “Acho que nunca ouvi alguém cantar tão alto”, elogiou. Ele ainda pediu para voltar no último dia de Lolla.
Na música final, “Closer to the Edge”, Jared reuniu uma galera no palco mais uma vez. Uma galera mesmo. Escolheu a dedo quem estava se espremendo na grade com frases de amor para a banda. “Você, sim. Pode subir”.