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Claudia Raia protagoniza musical sobre vida e carreira de Tarsila do Amaral

Claudia Raia protagoniza musical sobre vida e carreira de Tarsila do Amaral

Peça entra em cartaz no dia 25 de janeiro de 2024

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claudia raia

Claudia Raia retorna aos palcos como Tarsila do Amaral em um musical sobre a vida e a carreira da pintora. “Tarsila, a Brasileira” entra em cartaz no dia 25 de janeiro no Teatro Santander, em São Paulo. A atriz divide o palco com o marido, Jarbas Homem de Mello, que será Oswald de Andrade.

Os ingressos já estão à venda na Sympla e pela bilheteria oficial do próprio Teatro Santander (sem taxa de conveniência: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041). As apresentações ocorrem todas as quintas e sextas-feiras, às 20h; sábados e domingos, às 16h e 20h.

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Capa Foto Stephan Solon scaled

“Arte e cultura são fundamentais porque carregam nossa história, contam mais sobre nós, sobre nossa identidade coletiva”, diz Claudia.

“Tarsila do Amaral é a cara do Brasil. Com sua obra, ela mostra nosso potencial de criação, renovação e como é importante olhar o que veio antes, nem que seja para se alimentar daquilo e mostrar algo novo”.

Num verdadeiro passeio pelo início dos anos 1900, o público terá contato com ícones, como Anita Malfatti (Keila Bueno), Mário de Andrade (Dennis Pinheiro) e Menotti del Picchia (Ivan Parente), que, com Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, formaram o quinteto de modernistas que mudaram a história da arte brasileira.

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Claudia Raia (Foto: Paschoal Rodrigues)

A história começa com a chegada de Tarsila a São Paulo, em 1922, vinda da Escola de Artes de Paris, e seu encontro com os modernistas, que daria origem ao famoso Grupo dos Cinco (Tarsila, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia) e seria o início de um tórrido romance entre ela e Oswald.

A ação então passa pela efervescência e excessos dos modernistas, a vida entre São Paulo e Paris, o atribulado e concorrido ateliê de Tarsila em Paris, frequentado pela nata artística da época, o “redescobrimento do Brasil” e as revoluções estéticas que culminaram no movimento Antropofágico e na criação do Abaporu, ponto máximo da colaboração artística entre Tarsila e Oswald.

A segunda parte da história começa justamente com a Crise de 1929, quando Tarsila perde toda a sua fortuna e descobre a traição de Oswald com Pagu, jovem protegida do casal. Separada de Oswald e destituída de suas fazendas, Tarsila viaja para Moscou e dá início a sua fase de pinturas “sociais”, retratando os trabalhadores brasileiros.

Tarsila é presa pela polícia de Getúlio Vargas, suspeita por atividades “revolucionárias” pelo simples fato de ter ido à Rússia. Acolhida e amparada pelos amigos, Tarsila então conhece seu último amor, o jornalista carioca Luis Martins, 24 anos mais jovem do que ela, com quem viveria por dezoito anos.

Após a morte da sua filha e sua neta, da separação de Luís, e da morte de Mário, Anita e Oswald, Tarsila reflete sobre suas perdas e encontra consolo na espiritualidade – mais especificamente, na doutrina espírita de Chico Xavier.

Numa epifania, Tarsila revela sua visão e renova sua convicção na Arte como possibilidade de transcendência e de encontro com as pessoas que amou e as pessoas que compartilharam do mesmo sonho, que se funde com a Retrospectiva da Semana de Arte Moderna, cem anos depois, numa grande consagração da cultura brasileira.

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