Bibi detalha bastidores para compor hits de ‘Rensga Hits!’, sucesso do Globoplay
Série exalta o feminejo e também foi exibida na TV Globo


Você assistiu a “Rensga Hits” no Globoplay ou na Globo e se apaixonou pela história de Raíssa Medeiros, interpretada por Alice Wegmann? Não para de cantar as músicas da cantora que descobre ter sido traída pelo ex-noivo e parte rumo a Goiânia para tentar viver da música? Pois as canções da série – como “Desatola Bandida”, “Nota 100”, “Pássaro Sem Ninho” e “Coragem” – foram compostas por Dudu Borges e Bibi.
A trama também traz a cantora Gláucia Figueira, vivida por Lorena Comparato, e aborda temas como protagonismo feminino e o mercado musical sertanejo. Em entrevista para a Billboard Brasil, Bibi deu detalhes do processo para dar vida à trilha sonora de “Rensga Hits!”.
Bibi, aliás, é o nome artístico de Gabriele Oliveira, de 27 anos. Além de compor para os personagens da trama Global, ela também é autora de músicas de Anitta (“Desce Pro Play” e “Não Perco Meu Tempo”), Pabllo Vittar (“Cadeado”), Sandy (“Tudo Teu”), Luísa Sonza (“Saudade Da Gente”), entre outros. Ela divide a carreira de compositora com a de cantora.
Saiba como foi composta a trilha sonora de ‘Rensga Hits’
Para criar a trilha sonora, equipe de compositores recebeu roteiros detalhados sobre o enredo e os personagens.
“Essas obras estão intrinsecamente conectadas com a personalidade de cada um dos personagens. Eles são fictícios, mas têm suas vivências, sentimentos, histórias, traumas e alegrias. O roteiro era muito rico e isso foi muito importante no processo, porque consigo entrar no mundo do personagem de verdade”, explica Bibi.

“O raciocínio de composição era para fazer uma boa música, mas que ela tivesse uma coesão entre o personagem e a identidade artística dele. A Gláucia, por exemplo, tem uma relação com a composição que vai crescendo ao longo da trama. Isso significa que a caneta dela, o perfil de composição dela, também vai evoluindo”, diz a compositora.
“Meu ofício é tangibilizar um sentimento e contar uma história.”
Isso, segundo Bibi, vale tanto para compor para personagens da ficção quanto para popstars de carne e osso.
“Quando estou com um artista, não é sobre a minha habilidade de escrita, mas sim de empatia. De entrar no universo daquele artista e colocar isso no papel. Às vezes até ajudo a organizar os sentimentos que nem ele tinha conseguido antes.”
