As músicas mais incomuns que alcançaram o topo dos charts
Hit de Melanie Safka causou confusão após lançamento nos anos 1970
Quando “Brand New Key” de Melanie Safka estreou em 1971, algumas pessoas ficaram confusas. A cantora atingiu o primeiro lugar no Hot 100 da Billboard. Mas o que ela, que morreu na terça-feira (24) aos 76 anos, quis dizer quando cantou sobre ter um par de patins novos e outra pessoa ter uma chave nova?
Segundo o jornal “The New York Times”, Melanie contou ter escrito a música em 15 minutos, após encerrar um jejum de 27 dias.
Ela explicou que a letra não tinha um significado mais profundo –e muitas pessoas pensaram que as letras lúdicas falavam sobre sexo, como no trecho: “Não vá muito rápido, mas vou muito longe”.
A cantora pretendia que a música remetesse aos anos 1930. “Brand New Key” segue na cultura pop e já foi usada em um quadro no programa de Jimmy Fallon, apresentador dos Estados Unidos.
Veja outras músicas incomuns que chegaram ao topo dos charts:
“Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polka Dot Bikini” de Bryan Hyland
Uma garota com medo de sair de um vestiário e ser vista com um biquíni minúsculo novinho é o tema dessa música que estreou em 1960 e ficou no primeiro lugar por uma semana. A canção não envelheceu bem, mas foi ressuscitada em um comercial de iogurte em 2005 sobre uma mulher que, após comer iogurte por meses, finalmente conseguiu usar seu próprio biquíni amarelo de bolinhas.
“Monster Mash” de Bobby “Boris” Pickett
Não seria época de Halloween sem essa música, que alcançou o primeiro lugar em 1962, tocada em todos os lugares. Na faixa, Pickett canta sobre um monstro em seu laboratório se levantando e dançando “Monster Mash”.
“Fly, Robin, Fly” de Silver Convention
Esta música disco europeia tem apenas seis palavras e passou três semanas no primeiro lugar depois de sua estreia em 1975. Precisa dizer mais?
“Convoy” de C.W. McCall
1975 foi um ano estranho. Essa música sobre um caminhão estreou naquela época e passou uma semana no primeiro lugar. É sobre um comboio cruzando o país e se tornou um hino para os caminhoneiros (e, mais tarde, para Homer Simpson).
“Disco Duck” de Rick Dees and His Cast of Idiots
Essa música inclui o som de patos grasnando ao fundo. Ficou no primeiro lugar por quatro semanas em 1976 e o vídeo apresenta um pato dançando. “Eu estava na pista de dança agindo de forma estranha”, diz a letra, “batendo os braços e comecei a cacarejar, olhe para mim, sou o pato da discoteca”.
“Mickey” de Toni Basil
A música estreou em 1982 e passou uma semana no primeiro lugar. O hino apareceu no filme “Bring It On”, de 2000, e é bem repetitivo: “Mickey” é dito mais de 60 vezes.
“I’m Too Sexy” de Right Said Fred
A canção, que estreou em dezembro de 1991, manteve o primeiro lugar por três semanas. Os irmãos que formavam a banda pop inglesa cantavam sobre o que os tornava sexy demais: camisas, Milão, Nova York, Japão, corpos de outras pessoas, carros, chapéus, a lista continua… No clipe, os irmãos sem camisa dançam na passarela enquanto mulheres de biquíni tiram fotos deles.
“Macarena (Bayside Boys Mix)” de Los del Rio
A música estreou nas paradas em 1995 e passou 14 semanas no primeiro lugar. A dança que a acompanha ainda é obrigatória em festas de casamento, formaturas e por aí vai…
“Harlem Shake” de Baauer
Essa música, feita por um produtor eletrônico do Brooklyn, em Nova York, liderou as paradas em 2013, mesmo ano em que a Billboard adicionou dados de streaming do YouTube à sua metodologia. Desencadeou uma mania de dança mundial, acompanhada de vídeos.
“Old Town Road” de Lil Nas X featuring Billy Ray Cyrus
A colaboração incomum entre o rapper Lil Nas X e a estrela da música country Billy Ray Cyrus estreou em 2019 e passou 19 semanas no primeiro lugar. Em julho daquele ano, tornou-se o single número 1 mais antigo nos 61 anos de história da parada Hot 100 da Billboard. A música gerou intenso debate sobre o que poderia ser considerado música country.