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As dez vezes em que Keith Richards fez a diferença na guitarra

As dez vezes em que Keith Richards fez a diferença na guitarra

O músico dos Rolling Stones sobreviveu aos excessos e completa 80 anos amanhã

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As décadas de 60, 70 e 80, Keith Richards, guitarra e líder dos Rolling Stones, encabeçava uma lista macabra. Ele era um dos personagens mais escolhidos pela imprensa internacional como a morte mais certa daquele ano. Richards, claro, colaborava muito para essa eleição. Ele viveu intensamente a tríade sexo, drogas (muuuuitas drogas) e rock’n’roll –houve até boatos, criado pelo próprio, que teria trocado o sangue inteiro numa clínica na Suíça, a fim de se livrar de seu vício em heroína.

Keith, contudo, sobreviveu. E nos últimos tempos, interrompeu até o uso contínuo de cigarros e álcool (ele era doido por vodca com suco de laranja). Por conta da sobriedade, até sua posição nos Rolling Stones e na história do rock tem sido mais valorizada. De “doidão de plantão”, hoje ele é finalmente reconhecido como um dos maiores guitarristas do planeta. Em homenagem a mr. Richards, que completa 80 anos amanhã, selecionamos dez momentos em que ele foi genial na guitarra.

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‘The Last Time’ (1965)
Um dos primeiros frutos da parceria de Keith Richards e Mick Jagger, ela surrupiou a melodia e o refrão de “This May Be the Last Tine”, do grupo de soul The Staple Singers. Mas a canção é puro Keith, embora o chamado da guitarra seja tocado por Brian Jones.

’(I Can`t Get No) Satisfaction’ (1965)
Certo dia, Keith Richards foi gravar ideias pra as próximas canções dos Rolling Stones. Cansado da vida loka, dormiu no meio do processo. Mas achou esse riff genial em meio a uma fita que continha 45 minutos de ronco.

’Jumpin`Jack Flash’ (1968)
Os Rolling Stones, claro, flertaram com o movimento psicodélico. Mas foi por pouco tempo. Em 1968, voltaram à toda com o rock`n`roll. “Jumpin’Jack Flash” é um chamado de guerra e o ponto alto da turnê do grupo pelos Estados Unidos, em 1969.

’Honky Tonk Women’ (1969)
Há um sabor brasileiro nessa composição, inspirada na música country dos Estados Unidos. Keith Richards e Mick Jagger criaram boa parte da melodia em Matão, no interior de São Paulo. Eles vieram ao Brasil em 1969 justamente atrás de inspiração e locais exóticos.

‘Brown Sugar’ (1971)
Meu riff predileto do meu disco predileto dos Rolling Stones.”Sticky Fingers” foi gravado, entre outros locais, no Muscle Shoals, estúdio localizado no estado do Alabama onde saíram discos de Aretha Franklin e Wilson Pickett… Ah, brown sugar é heroína, não?

‘Rocks Off’ (1972)
Canção de abertura de “Exile on Main Street”, disco famoso por suas gravações atribuladas. O grupo foi morar na Riviera Francesa por causa dos altos imopostos na Inglaterra e Keith estava fora de controle. O caos gerou um disco “sujo” e genial.

Dancing with Mr. D (1973)
Uma canção puxada mais para o soul do que para o blues que sempre deu norte aos Rolling Stones. Na letra, um breve flerte com o cramulhão, tema que de vez em quando frequenta as letras de Mick.

‘Hot Stuff’ (1975)
A faixa de abertura do disco “Black and Blue” flerta com um gênero surgido no início dos anos 70 – o reggae. Keith Richards faz o riff de abertura e o solo é de Wayne Perkins, um dos muitos guitarristas convidados que atuaram no disco.

‘Shattered’ (1978)
Aqui, os Rolling Stones desafiam a geração do punk rock, que os consideravam coisa do passado. O chamado da guitarra não deixa a dever aos grupos da época. Tempos tempos, ele seria utilizado como matéria prima para Lulu Santos criar a canção “Areias Escaldantes”

’Start Me Up’ (1981)
Sério que precisa explicar o porquê dessa canção e desse riff estarem na lista???

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