Alanis Morissette: 5 coisas que você deveria saber sobre ‘Jagged Little Pill’
Álbum de 1995 foi a base do show que a canadense apresentou em São Paulo
Alanis Morissette finalmente trouxe sua turnê comemorativa de “Jagged Little Pill” ao Brasil, levando o público que lotou o Allianz Parque, em São Paulo, ao delírio.
Também pudera: o álbum lançado em 1995 alçou a canadense, então com apenas 21 anos, ao estrelato. Abaixo, a Billboard Brasil lista curiosidades que você talvez não saiba sobre o disco.
Composto e gravado na velocidade da luz
Recém-chegada de Ottawa, no Canadá, a Los Angeles, na Califórnia, a jovem Alanis Nadine Morissette logo se juntou ao produtor Glen Ballard –compositor de hits de Michael Jackson, Aerosmith e Van Halen–, com quem começou a compor e a experimentar.
Em entrevista sobre o processo de composição e gravação de “Jagged Little Pill”, Ballard costuma contar, impressionado, que faixas como “Hand in my Pocket” e “Perfect” foram compostas em apenas uma hora cada. Segundo ele, cada música do disco demorou apenas de um a dois takes para ser gravada.
Sucesso mundial
Terceiro álbum da carreira de Alanis Morissette, “Jagged Little Pill” foi o primeiro a ser lançado internacionalmente e alcançou um sucesso estrondoso, liderando os charts em 13 países. Com mais de 33 milhões de cópias vendidas mundo afora, tornou-se um dos álbuns mais bem sucedidos de todos os tempos –Alanis foi a primeira artista canadense a conquistar um álbum duplo de diamante, o que era muita coisa no auge da era das gravadoras.
“Jagged Little Pill” foi indicado a nove Grammys, ganhando cinco gramofones de ouro, incluindo álbum do ano. Com isso, Alanis tornou-se a artista mais jovem a faturar a principal categoria da premiação, aos 21 anos.
Adaptação para os palcos
Antes de ganhar uma turnê dedicada a ele, “Jagged Little Pill” ganhou os palcos de outra maneira em 2018: com um musical da Broadway indicado a 15 Tony Awards. A adaptação conta a história da família Healy, rica, porém infeliz, que vive no subúrbio do estado norte-americano de Connecticut.
A mãe, Mary Jane, esconde um segredo; o pai, Steve, é um advogado viciado em trabalho e também em pornografia; o filho, Nick, é um empreendedor que sente as pressões do sucesso; e a filha, Frankie, é uma adolescente negra bissexual adotada pelos Healy.
Vestidos em suas camisas de flanela, os personagens cantam sobre questões polêmicas: desde o vício em opiáceos até identidade de gênero e agressão sexual. As músicas escritas por Alanis se encaixam perfeitamente nesse cenário, provando que a cantora acordou enquanto muitos de seus colegas ainda dormiam profundamente.
Participações especiais
O hino “You Oughta Know” contou com Flea, no baixo, e Dave Navarro, que também fazia parte do Red Hot Chili Peppers na época, na guitarra. Flea contou que quando chegou no estúdio e ouviu as guias achou a guitarra e as linhas de baixo fraquíssimas e tentou criar algo que fizesse jus à força dos vocais revoltados de Alanis. Conseguiu, né? Para a primeira turnê do disco, Alanis convocou o baterista Taylor Hawkins (1972-2022), que participou de clipes como o de “You Learn” e do DVD ao vivo.
Patrocínio do Santander
A turnê que celebra os 25 anos do álbum deveria ter rodado o mundo em 2020, mas acabou adiada pela pandemia de covid-19. Agora, Alanis finalmente pôde apresentar aos brasileiros as músicas que fizeram dela uma rockstar mundial. A iniciativa é mais uma dos investimentos do Santander em apoio a música pelo Brasil.
