Adeus? Kiss eterniza banda com avatares após fim de turnê de despedida
A tecnologia usada foi originalmente desenvolvida para o show do Abba
O Kiss fez o último show da carreira em Nova York, nos Estados Unidos, no fim de semana, mas os planos da banda continuam. Eles querem, agora, se tornar imortais. Logo após saírem do palco, os músicos foram substituídos por avatares em projeção.
“Poderemos ser eternamente jovens e eternamente icônicos nos levando a lugares que nunca sonhamos antes”, disse Gene Simmons em um comunicado. “A tecnologia vai fazer com que Paul [Stanley] pule mais alto do que nunca.”
A tecnologia usada para a performance foi originalmente desenvolvida para o show Abba Voyage, que colocou o Abba da década de 70 de volta ao palco em Londres, na Inglaterra, faturando uma estimativa de R$ 12 milhões por semana, de acordo com a “BBC”.
Em vez de construir um show ao vivo comum da banda, os avatares do Kiss têm superpoderes. Os músicos flutuam pelo ar, cospem fogo e disparam eletricidade de suas mãos.
“O que conseguimos foi incrível”, disse o guitarrista Stanley, “mas não é suficiente. A banda merece viver porque é maior do que nós. É emocionante para nós dar o próximo passo e ver o Kiss imortalizado.”
A revelação dos planos do Kiss para a imortalidade faz parecer que este show de despedida pode ser o adeus genuíno aos fãs. A banda fez uma turnê de despedida pela primeira vez em 2001, mas continuou a se apresentar desde então.
No entanto, esses shows nem sempre contaram com a formação original. Simmons e Stanley fizeram parte do show no MSG no fim de semana, mas o guitarrista original Ace Frehley e o baterista Peter Criss não estavam presentes.
Foram substituídos por Tommy Thayer e Eric Singer, usando as maquiagens Starchild e Catman, respectivamente.
