Vítimas de Diddy falam sobre caso pela primeira vez: ‘Esse cara não tem alma’
Rapper enfrenta diversos processos de vários tipos de crimes sexuais
Várias pessoas que acusaram o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs de abuso sexual falaram pela primeira vez em uma nova reportagem da “Rolling Stone”, na qual detalham as acusações contra o rapper e dono da Bad Boy Records.
Uma das mulheres que está processando Diddy por agressão sexual, Joi Dickerson-Neal, disse à revista que não veio a público por dinheiro, mas sim para garantir que “o mundo veja que este homem, que chegou ao nível de um ‘ícone’, é na verdade doente e deixou tantas vítimas no rastro de seu comportamento repugnante e impune durante anos.”
“Um encontro com Sean Combs levou ao trauma e à dor da agressão sexual e a uma profundidade oceânica de vergonha”, ela alegou à publicação, além da “debilitante dúvida sobre si mesma e uma vida inteira de turbulência interna” após saber que o rapper supostamente distribuiu um vídeo íntimo dela, conforme descrito em seu processo.
Atualmente, Diddy enfrenta processos de várias pessoas, todas acusando o magnata da música de abuso sexual, com cinco das mulheres acusando Combs de estupro ou agressão sexual violenta em incidentes que remontam a 1990.
Após a CNN ter recentemente obtido e divulgado um vídeo de 2016 de Diddy agredindo a então namorada, a cantora Cassie— que o processou por estupro e agressão em novembro, e logo depois fez um acordo— o músico pediu desculpas e assumiu a responsabilidade por suas ações no vídeo, mas ele tem negado veementemente todas as outras acusações.
Rodney “Lil Rod” Jones, produtor musical que também processou Diddy, acusando-o de “apalpar e tocar” seu ânus e de repetidamente forçá-lo a “solicitar prostitutas e realizar atos sexuais para o prazer do Sr. Combs”, também falou à “Rolling Stone”.
O produtor disse à publicação: “Ele é um monstro, nada mudou… esse cara não tem alma. Ele não tem cuidado com ninguém, nem mesmo com seus filhos.”
Já a modelo Crystal McKinney descreveu sua participação em um desfile de moda para a marca de roupas Sean John, de Diddy em fevereiro de 2003. No processo, afirmou que Diddy a pressionou a dar uma tragada em um baseado “batizado” após dizer que ela estava “muito tensa”.
O processo alega ainda que o empresário teria forçado a modelo a fazer sexo oral nele, o que a levou a um “redemoinho de ansiedade e depressão” que resultou em uma tentativa de suicídio.