Suspeitos planejavam matar de milhares em show de Taylor Swift, diz CIA
Shows da 'The Eras Tour' na Áustria foram cancelados
A CIA afirmou que os suspeitos de planejarem um ataque terrorista nos shows da “The Eras Tour” de Taylor Swift em Viena, Áustria, tinham a intenção de causar um evento de grandes proporções com um número “enorme” de vítimas.
A informação foi revelada durante uma reunião na quarta-feira (28) pelo diretor-adjunto da CIA, David Cohen. De acordo com a Associated Press, a agência descobriu informações que ajudaram a desarticular o planejamento e levaram à prisão dos três jovens suspeitos.
“Eles estavam planejando matar um número enorme — dezenas de milhares de pessoas neste show, incluindo, com certeza, muitos americanos”, disse Cohen.
“Os austríacos conseguiram fazer essas prisões porque a agência e nossos parceiros forneceram informações sobre o que esse grupo conectado ao Estado Islâmico estava planejando”.
O New York Times informou que Cohen não disse como a CIA soube sobre o ataque planejado. Segundo a publicação, os avisos não costumam receber muita atenção. No entanto, o trabalho rápido para frustrar o ataque em Viena — que potencialmente salvou centenas, senão milhares, de vidas — foi diferente.
O plano terrorista no show de Taylor Swift
O promotor de shows da Áustria anunciou em 7 de agosto que os três shows esgotados da “The Eras Tour”, planejados para o Estádio Ernst Happel nos dias 8, 9 e 10 de agosto, foram cancelados devido a um suposto plano terrorista.
De acordo com autoridades austríacas, o principal suspeito é um austríaco de 19 anos não identificado que teria sido inspirado pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
Eles disseram que ele planejava atacar os cerca de 30 mil swifties esperados fora do estádio com facas ou explosivos caseiros. Porém, o local tem capacidade para 65 mil pessoas e mais de 200 mil fãs eram aguardados para os shows.
Durante uma busca na casa do principal suspeito, a polícia teria encontrado substâncias químicas e outros dispositivos técnicos que seriam usados no ataque.
O advogado do principal suspeito sugeriu que as autoridades austríacas estavam exagerando os detalhes para expandir seus poderes de vigilância.