Suspeito matar Tupac Shakur pede adiamento de julgamento por novas testemunhas
Duane "Keffe D" Davis está preso desde setembro de 2023
Os advogados de Duane “Keffe D” Davis, suspeito de matar o ícone do rap Tupac Shakur, querem adiar o julgamento marcado para o próximo mês.
A moção protocolada na sexta-feira (14) em um tribunal de Nevada, nos Estados Unidos, diz que um investigador particular identificou testemunhas que podem afirmar que Davis não estava na cena do tiroteio de 1996.
A equipe de defesa disse em uma declaração que os novos desenvolvimentos e a necessidade de entrevistar testemunhas-chave exigem um atraso do julgamento.
“Este caso envolve alegações de décadas atrás, e com cada nova evidência, fica cada vez mais claro que fatos críticos ainda precisam ser totalmente examinados”, disse o advogado Carl Arnold, que está liderando a defesa de Davis.
Na noite de 7 de setembro de 1996, Shakur estava em um BMW dirigido pelo fundador da Death Row Records, Marion “Suge” Knight.
Eles estavam esperando em um sinal vermelho quando um Cadillac branco parou ao lado deles e começou o tiroteio.
Davis, um ex-líder de gangue acusado de orquestrar o assassinato de Shakur perto da Las Vegas Strip, declarou-se inocente de homicídio de primeiro grau e está preso desde sua prisão em setembro de 2023.
O suspeito afirmou em entrevistas que forneceu a arma usada no tiroteio e que ele estava no carro.
Mas a defesa afirma que seus comentários nos últimos anos foram “feitas para fins de entretenimento e para ganhar dinheiro”.
Os advogados de defesa também dizem que têm informações de testemunhas indicando que Shakur estava em condição estável após o tiroteio e que ele morreu repentinamente após ficar hospitalizado por uma semana.
Eles estavam consultando especialistas médicos e forenses para avaliar potenciais causas alternativas de morte.
