Rei e Rainha: Carnaval do Rio termina com noite de gala para o samba
Martinho da Vila e Alcione receberam diferentes homenagens


Chegou ao fim os desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. Seis escolas desfilaram entre a noite de segunda-feira (12) e madrugada de terça-feira (13).
Foram para avenida: Imperatriz, Portela, Vila Isabel, Mangueira, Tuiuti e Viradouro.
O Carnaval é uma festa musical, mas tivemos um quê a mais de samba, com a Vila Isabel cantando para Martinho da Vila e a Mangueira homenageando a cantora Alcione.
Resumo
A Imperatriz apresentou o enredo “Pé de Caju que dou… Pé de Caju que dá”, destacando a fruta caju e sua importância na cultura brasileira. O grande destaque da escola foi o própria samba, que foi febre já no pré-Carnaval e se mostrou certeiro na Sapucaí.
Relembrando uma grande obra recente da literatura brasileira, a Portela desfilou com o enredo “Um Defeito de Cor”, que emocionou o público ao retratar o drama da escravidão e de uma mãe negra que se perdeu do seu filho.
A Vila Isabel resgatou o enredo de 1993, “Gbala – Viagem Ao Templo da Criação”, trazendo para a avenida a nostalgia com muita luz, fazendo um remake tecnológico. A apresentação também contou com uma homenagem a Martinho da Vila, que completou 86 anos na segunda-feira.
A Mangueira trouxe o enredo “Negra Voz do Amanhã” em homenagem à cantora Alcione. Com um desfile marcado por referências à cultura negra e ao samba, a escola emocionou o público presente.
Quinta escola da noite, a Paraíso do Tuitui apresentou o enredo “Glória ao Almirante Negro!”. O desfile foi em homenagem a João Candido, líder da revolta da Chibata, no início do século XX.
Por último, a Viradouro se apresentou com o enredo “Arroboboi, Dangbé”, mostrando a força e a sabedoria da mulher negra.