NJZ (ex-NewJeans) diz que ADOR quer impedir ‘atividades musicais’ do grupo
Grupo está em uma briga extensa na justiça contra a empresa


O NJZ, antes conhecido como NewJeans, alegou que a ADOR está tentando proibir o grupo de realizar “atividades musicais”. As meninas estão em uma briga judicial contra a empresa desde novembro de 2024.
Em novembro, elas anunciaram o fim do contrato com a ADOR, acusando a empresa de assédio, bullying e outras alegações. Segundo as cantoras de kpop, a empresa entrou com um pedido de liminar em dezembro para checar a validade do contrato do NewJeans, na intenção de continuarem juntos legalmente.
O grupo ainda alega que, em janeiro deste ano, a empresa entrou com uma nova liminar para impedir que elas, agora com o nome NJZ, assinassem contrato de marca como artistas independentes.
Segundo elas, a ampliação do pedido de liminar da ADOR também inclui um pedido para que a justiça proíba o quinteto de “não apenas fazer publicidade, mas também todas as atividades musicais, incluindo a composição, escrita, performance, e canto do NJZ, além de todas as outras atividades auxiliares”, conforme a declaração.
O grupo de kpop também diz que a ADOR “não revelou que seu pedido de liminar visava proibir todas as atividades de entretenimento” até alguns dias atrás. “A ADOR aparentemente está questionando apenas as atividades publicitárias do NJZ e afirmando que quer evitar confusão entre os fãs e os anunciantes, mas, na realidade, está pedindo ao tribunal para proibir todas as atividades de entretenimento do NJZ”, escreveram elas no novo perfil do Instagram, usado para se comunicar com os fãs.
“Isso parece uma tentativa de infringir a liberdade profissional do NJZ e, ao mesmo tempo, evitar a condenação pública ao não divulgar isso publicamente. A essência do NJZ é a atividade musical, e limitá-la é equivalente a negar a própria razão de existir do NJZ. A ADOR entrou com uma liminar preliminar para bloquear todas as atividades do NJZ desde o início.”
Em resposta (via “NME”), a ADOR, que é subsidiária da HYBE, disse que quer garantir que o grupo continue suas atividades sob o contrato existente e que não quer “prejudicar a carreira das artistas”. “Aguardamos a audiência de amanhã, onde abordaremos quaisquer mal-entendidos e buscaremos uma decisão que confirme nossa posição como a agência de gestão do NewJeans, uma decisão que muitos dos funcionários da ADOR estavam esperando”, concluiu a declaração ao site.
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Errata: na nota original, informamos que o início da briga entre ADOR e o grupo foi em 2011. O correto é 2024.