A frase de Ana Castela diz muito sobre esta edição #12 da Billboard Brasil: um especial sobre os grandes sucessos deste ano, mas com um convite à reflexão.
Do alto de seus 21 anos, a cantora afirma que os únicos dias em que consegue ser jovem é quando está de folga e sai com os amigos para passear no shopping. Desde que estourou –e se consagrou a rainha dos charts da Billboard Brasil–, diz que a mudança no seu dia a dia foi “bem drástica”. “A minha vida não é mais minha. Não tenho mais vida pessoal, todo mundo sabe de tudo o que eu faço.”
O trabalho duro, no entanto, vem com recompensas e realizações que ela faz questão de dizer: nunca imaginou serem possíveis. “Ô loco [sic]. São umas portas danadas que abrem para mim. Eu nunca pensei que a minha cara estaria estampada numa caixa de sapato. Não ajuda só a minha carreira, mas me faz realizar sonhos que eu nunca nem imaginei. Acho o máximo.”
Do outro lado do mundo, os oito integrantes do ATEEZ –que estampam a segunda capa desta edição– provavelmente têm sentimentos semelhantes aos de Ana. Também começaram muito jovens e precisaram suar a camisa para chegar ao sucesso internacional que têm hoje. As conquistas são consequência da dedicação contínua dos artistas para aperfeiçoar suas habilidades, coreografias e performances.
Formado em 2018, o grupo tem 15 (QUINZE!) EPs. “Às vezes, fico pensando nos primeiros dias da nossa carreira. Lembrar de onde viemos me ajuda a ficar com os pés no chão”, diz Wooyoung, em entrevista exclusiva à Billboard Brasil.
Mesmo após um 2024 cheio de shows e lançamentos, o ATEEZ não vai descansar e já inicia o próximo ano com a turnê mundial “Towards the Light: Will to Power” –ainda sem data no Brasil. “Mantenho uma rotina de exercícios. Isso realmente ajuda minha saúde física e deixa minha energia lá em cima”, diz Yeosang. “Para [cuidar da] saúde mental, procuro não me inquietar com coisas que ainda não aconteceram. Em vez de deixar que essas preocupações futuras me oprimam, faço um esforço para ficar no presente e dar um passo de cada vez”, completa.
Na hora de encontrar segurança e acolhimento, naquele momento em que jovens querem apenas ser jovens, os ídolos seguem o mesmo caminho de Ana: ficar entre os seus.
“Fazemos questão de ter uma reunião só nós, membros, uma vez por mês. Temos conversas honestas sobre nosso futuro, nossos sonhos e quaisquer pensamentos sobre para onde estamos indo. É um espaço no qual podemos falar abertamente o que pensamos e apoiar uns aos outros”, conta Jongho.
Fim do ano é sempre tempo de reflexão. Repensar a vida, reorganizar metas, restabelecer rotas. Que possamos aprender com os jovens artistas que tanto admiramos a valorizar quem está perto de nós. E entender que sucesso é bom, mas passear no shopping com os amigos pode ser igualmente importante.
Um 2025 cheio de paz e amor, que é do que mais precisamos.
Tim-tim!