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Muito além das capitais, Tardezinha leva samba e pagode para o Brasil do Brasil

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Muito além das capitais, Tardezinha leva samba e pagode para o Brasil do Brasil

Em 2025, a Tardezinha completa dez anos de estrada. Mais do que uma turnê, o projeto criado por Thiaguinho consolidou-se como um fenômeno cultural ao longo da última década, atravessando fronteiras e alcançando públicos de diferentes idades e regiões. A temporada atual promete não apenas coroar um ciclo, mas também reafirmar a essência do evento: levar o samba para os quatro cantos do país, dialogando com o que muitos definem como o “Brasil raiz”.

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Belo e Diego Martins (Divulgação)

No último ano completo do projeto, em 2023, foram 30 apresentações em 25 cidades, reunindo mais de 750 mil pessoas. As duas últimas, realizadas na Neo Química Arena, em São Paulo, levaram cerca de 45 mil pessoas em cada noite, consolidando a grandiosidade do evento.

Em 2025, o projeto ganha ainda mais fôlego, percorrendo cinco continentes e 26 cidades, incluindo destinos fora do eixo tradicional, como Luanda, em Angola, e Orlando, nos Estados Unidos, além dos anúncios mais recentes de espetáculos no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, onde acontecem The Town e Rock in Rio, especificamente.

O Brasil profundo no roteiro

A Tardezinha tem como filosofia não se restringir às grandes capitais. O itinerário de 2025 reforça o compromisso do evento em circular pelo país de maneira ampla, com passagens por cidades do interior, como Londrina, Campinas, Ribeirão Preto, Cariacica e Niterói.

A proposta é manter viva a ideia de que o samba não é apenas parte da cena dos grandes centros urbanos, mas também elemento cultural de cidades médias e regiões mais afastadas.

“Desde o início, nossa missão sempre foi levar a Tardezinha para perto das pessoas. Não fazia sentido limitar o projeto às capitais, porque o samba é a cara do Brasil inteiro. Rodamos milhares de quilômetros justamente para estar presentes onde o público está”, explica Rafael Liporace, CEO da Tardezinha.

Essa visão também é compartilhada pelo principal parceiro do projeto. Para Raquel Bonaparte, head de experiência de marca do Bradesco, patrocinar a turnê é uma forma de estar lado a lado com diferentes públicos, em contextos que representam o cotidiano e a diversidade do país.

“Acreditamos que democratizar a cultura é criar pontes entre os mais diversos públicos. Estar junto da turnê Tardezinha em várias cidades do Brasil, e até do exterior, é valorizar esses encontros e ampliar o acesso a experiências que transformam. Quando a música chega a lugares fora do circuito tradicional, ela reforça pertencimento e aproxima ainda mais as pessoas da nossa marca”, afirma.

Rumo ao exterior e de volta às raízes

A internacionalização da turnê também simboliza um marco para o projeto. Em junho, a Tardezinha desembarca em Miami e, uma semana depois, em Luanda, Angola. O show na África tem um peso especial: “Estar em Angola é muito mais do que um show. É uma oportunidade de nos reconectarmos com a história e com as raízes de um gênero que tem origens profundas no continente africano”, comenta Liporace.

Um projeto coletivo

Parte do sucesso da Tardezinha está no formato de festa popular. A cada edição, o palco recebe convidados, o repertório mescla sucessos consagrados e novidades, e a atmosfera remete a uma roda de samba ampliada para dezenas de milhares de pessoas. O evento, segundo seus organizadores, nunca se propôs a ser apenas um espetáculo, mas sim uma experiência coletiva.

“A Tardezinha é sobre dividir. Dividir histórias, músicas, lembranças. É isso que explica a conexão tão forte com o público. É um projeto que conversa com quem foi criado ouvindo samba em casa, mas também com quem descobriu o gênero agora”, afirma Liporace.

Para o Bradesco, essa dimensão de pertencimento é o que transforma a parceria em algo estratégico. “Patrocinar a Tardezinha é investir não só no entretenimento, mas também na economia local. Cada edição movimenta talentos, negócios e fortalece nossa conexão com as pessoas. É uma oportunidade de apoiar o desenvolvimento regional e, ao mesmo tempo, oferecer experiências inesquecíveis para o público”, pontua Raquel.

A despedida em grande estilo

A turnê de 2025 será encerrada em dois palcos simbólicos: o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, sede do festival The Town, e o Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, casa do Rock in Rio. A escolha reforça a magnitude da despedida, colocando o projeto ao lado dos maiores eventos musicais do país.

Com isso, a trajetória da Tardezinha se completa, passando por estádios históricos como Mineirão, Beira-Rio e Castelão, além de espaços icônicos de cidades do Norte e Nordeste, como o Mangueirão, em Belém, e a Arena da Amazônia, em Manaus.

A expectativa é que a temporada final ultrapasse os números de 2023, reunindo um público ainda maior. Mais do que contabilizar ingressos vendidos, porém, o objetivo é reafirmar a relevância cultural do samba no Brasil e fora dele.

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