Luciana Pegorer comanda chegada da Revelator ao Brasil e exalta negócio humanizado
Empresa oferece sistema de gestão completo para artistas e empresas
Buscando centralizar soluções e ferramentas de negócios em um só lugar, a Revelator chegou à indústria da música no Brasil em 2024. Liderada por Luciana Pegorer, ex-Warner Music Brasil, a empresa quer impulsionar o setor no país, oferecendo um sistema de gestão completo para artistas, selos e gravadoras. Além, é claro, de acompanhar as evoluções tecnológicas do mercado.
“Ter eficiência é fundamental para sobreviver em um mercado que todo mundo pode distribuir conteúdo. E é uma quantidade gigantesca de material. Passar por essa redução de custo, agilidade, independência, automação e ter essa eficiência vai fazer o empreendimento durar”, analisa.
Os serviços disponíveis na plataforma incluem gestão de catálogos, cadeia de fornecimento, controle de rendimentos, gestão de direitos e inteligência de mercado.
“Estamos em um momento no Brasil de maturação do mercado independente. Isso gera necessidade de ter uma infraestrutura de gestão. Na gerência de royalties, por exemplo, você não precisa ficar indo e voltando no distribuidor o tempo inteiro. Te deixamos no comando e com uma visão muito mais transparante do negócio”, explica Luciana.
A empresa fornece também um sistema de gestão completo para o mercado musical, incluindo API, protocolo e infraestrutura web3 [termo usado sobre a modernização da internet em que os usuários têm controle total sobre suas atividades na web]; buscando a eficiência na distribuição musical e simplificando as operações de royalties.
A ex-flautista começou a carreira em uma produtora de shows, passou sete anos na Warner Music Brasil e 15 na própria gravadora, a Delira Música.
“Ser musicista foi fundamental [para humanizar os negócios], porque compreendo a cabeça do músico e a base criativa. Essa é a matéria-prima para tudo o que fazemos. Entrar no mercado da música como uma pessoa com vínculo artístico é o que dá diferença nesse olhar mais humano.”