Lorde lança quarto álbum da carreira, ‘Virgin’; veja o que achamos
Cantora reflete sobre temas sensíveis e maduros em 11 faixas inéditas
Lorde acaba de lançar “Virgin”, seu quarto (e muito aguardado) álbum de estúdio. Antes do lançamento oficial, ela lançou três singles, “What Was That”, “Man Of The Year” e “Hammer”, que deram o tom do que os fãs poderiam esperar do restante do repertório.
Ao todo são 11 faixas, em que Lorde reflete sobre temas sensíveis e que demonstraram a maturidade de seu lirismo. Lorde se abre sobre sua jornada com o próprio gênero, distúrbios alimentares, relação com as drogas e a relação com sua mãe.
Lorde surgiu no universo da música em 2013, quando tinha apenas 16 anos. Ela lançou o álbum “Pure Heroine”, impulsionado pelo sucesso da faixa “Royals”. Já naquela época, ela deixou claro para o que veio: usar sua carreira para entrar em temas profundos.
Enquanto em 2013 ela falava sobre uma certa ansiedade social e as dores e delícias da adolescência, em “Virgin” ela parece ter evoluído seu discurso, agora aos 28.
Para quem lhe acompanha desde aquela época, a sensação é de ter crescido lado a lado da cantora, como amigas íntimas que viveram experiências inerentes da juventude lado a lado.
Ao ouvi-la falar sobre tudo isso, parece que estamos numa mesa de bar, lá pelas tantas da madrugada, naquele momento em que a bebida bateu o suficiente para desabafar sobre uma vida inteira.
Com “Virgin”, Lorde mantém a essência daquilo que lhe lançou à fama, como uma mistura de tudo o que há de melhor na sua carreira: letras para pensar e batidas para chorar enquanto dança na pista, pensando na vida.