No primeiro dia do Lollapalooza 2025, tivemos a oportunidade de conversar com o cantor Jão, que compartilhou um pouco sobre a experiência de se apresentar em festivais e a importância da conexão com seus fãs, carinhosamente chamados de “lobos”.
Questionado sobre as exigências que um popstar costuma fazer, Jão é assertivo: “Cara, um camarim lotado de Bud. É óbvio, é claro”, declarou ele, ressaltando a importância de estar cercado por seus afetos. No entanto, o cantor também revela um lado mais introspectivo. “Antes do show, eu sou um pouco mais centrado. Então, a minha exigência é mais calma”, explica.
“Mas depois do show eu gosto que todo mundo venha pro meu camarim. Eu gosto de receber as pessoas. Então, seria um camarim cheio de Bud, meus amigos, meus fãs, minha equipe, todo mundo junto. Que delícia!”, resume sobre seu ideal pós palco.
Jão também conta o quanto valoriza a relação com os “lobos”, que levam esse nome em homenagem ao primeiro disco do cantor. “Cara, eu acho que meu trabalho funciona porque eles se movem com as minhas histórias”.
Para o popstar de 30 anos, que alimenta uma base de milhões de seguidores e streams proporcionalmente notórios, a criação musical vai além da performance: “Eu acho que é muito importante pra mim poder viver pra poder criar as histórias, pra eles poderem ouvir as histórias e também entrelaçar na vida deles. Então, acho que só faz sentido a minha música quando eu canto pra eles, e quando eles ouvem e quando a gente se conecta.”
Saiba como foi o show de Jão no Lollapalooza 2025
Quanto custa um show do Jão para um festival? Um show teatral, cenografado, com direção musical inteligente e um protagonista capaz de hipnotizar milhares de fãs a cada passo que dá?

O valor monetário não é o que vem ao caso aqui, mas sim o intangível. A moeda Jão traz um sopro de esperança numa geração mais amorosa e tolerante e isso não tem preço.
Neste Lolllapalooza 2025, Jão levou ao palco Samsung um dos shows mais esperados da noite. Protagonista, seguro, potente, ele retorna ao festival agora em horário nobre, após ter estreado como coadjuvante apenas dois anos atrás.
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