ENHYPEN reflete sobre crescimento e determinação em ‘DESIRE: UNLEASH’
Em entrevista, grupo fala de processo criativo para novo álbum
Ninguém está fazendo como o ENHYPEN. Desde sua estreia elétrica em 2020, este septeto de K-pop composto por Jungwon, Heeseung, Jay, Jake, Sunghoon, Sunoo e Ni-ki tem conquistado um lugar no cenário musical global — combinando arte conceitual com sons que desafiam gêneros e uma profunda essência emocional.
Com seu conceito característico de vampiro, o grupo conquistou um nicho que mistura fantasia e realidade, ancorando sua identidade em um mundo de irmandades ligadas por sangue e anseios atemporais. Em cada disco deles, seja o assombrosamente elegante “BORDER: DAY ONE” ou a sedutora escuridão de “ROMANCE: UNTOLD”, o grupo se aprofundou na própria mitologia que construiu, ao mesmo tempo em que revelava uma nova camada de maturidade e ambição artística a cada lançamento.
Ao celebrarem seu quinto ano juntos, o ENHYPEN continua sendo um grupo definido não apenas por suas origens, mas para onde estão indo. Com sua continuidade narrativa, som eclético e carisma inegável, fica claro que o grupo continua a redefinir o que significa misturar conceito e arte em sua linha de trabalho — seja no palco do Coachella, no Philippine Sports Stadium ou qualquer plataforma enorme que sirva de cenário para seu próximo passo.
Agora, com seu mais recente mini-álbum, “DESIRE: UNLEASH”, o ENHYPEN está pronto para inaugurar era ousada mais uma vez — expandindo os limites de quem são como artistas, enquanto se mantêm enraizados na identidade única que cultivaram nos últimos cinco anos.
Nesta entrevista exclusiva para a Billboard Filipinas, o grupo fala sobre o processo criativo por trás de seu novo álbum e como ele reflete sua evolução como artistas em constante evolução na cena.
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Billboard Filipinas: O título do álbum, “DESIRE: UNLEASH”, parece uma declaração artística bastante ousada. À medida que se inclina para uma direção conceitual mais apurada, como vocês navegaram pela intensidade emocional da história deste álbum e quais novas camadas vocês queriam explorar em comparação com seus álbuns anteriores?
HEESEUNG: Para este álbum, nos dedicamos muito à reflexão e ao esforço para mostrar novos e diferentes lados de nós mesmos. Sob o tema “desejo”, cada faixa carrega seu próprio clima e história únicos. Nós realmente nos concentramos em capturar uma ampla gama de emoções e expressões, e espero que isso proporcione aos ouvintes uma experiência musical mais rica e dinâmica.
Que tipos de emoções e partes de vocês esperavam “liberar” através deste álbum, tanto sonora quanto artisticamente, e como isso reflete a evolução da identidade de vocês como grupo?
JUNGWON: Para nós, o mais importante é sempre dar o nosso melhor em cada apresentação. Se o público puder aproveitar o palco e se sentir energizado por ele, isso por si só significa tudo para nós. Nosso objetivo é permanecer sinceros e totalmente presentes no palco, o que é um aspecto definidor da nossa identidade como artistas.
Este projeto continua a aprofundar a narrativa característica da ENHYPEN de amor vampírico e transformação em cada projeto. Como vocês mantêm esse conceito em evolução, ao mesmo tempo em que o torna atual, relevante e pessoal para quem vocês são agora?
SUNOO: Acredito que, mesmo dentro do conceito de vampiro, é mais significativo mostrar diferentes lados do personagem dependendo da situação e do tema, em vez de se ater a apenas uma imagem. Acho que essas mudanças podem criar novas maneiras para os ENGENEs se identificarem com ele. Espero que, por meio dessas novas emoções e transformações no personagem, possamos construir uma conexão ainda mais profunda com nossos fãs.
Há uma mudança perceptível no quão polido e diverso este álbum soa. Como experimentar diferentes gêneros — do dance-pop ao trap e ao future bass — expandiu seus limites como artistas e intérpretes que exploraram novos temas criativos e sonoros?
NI-KI: Este álbum explorou um gênero que nunca havíamos experimentado antes, então tanto a música quanto a performance soaram um pouco estranhas no início. Mas, como artista, acredito que é importante assumir estilos diferentes, e esse novo desafio me ajudou a crescer. Passar por esse processo tornou o álbum ainda mais significativo, e estou orgulhoso do resultado — parece que criamos algo verdadeiramente especial.
O single principal, “Bad Desire (With or Without You)”, é marcante por sua pegada sofisticada e cinematográfica e seu romantismo sombrio. O que atraiu cada um de vocês para essa música como a peça central do disco, e o que vocês esperam que os ouvintes sintam ao ouvi-la?
JAY: O que mais me chamou a atenção nesta faixa foi o timbre da bateria. É tão cativante e deixa uma forte impressão. Combina perfeitamente com o som geral e traz aquela vibe retrô dance-pop da melhor maneira possível. A música tem um clima sensual e maduro, e acho que os ouvintes certamente acharão esse aspecto atraente.
JAY, seu papel na produção e arranjo de “Helium” representa um marco criativo importante. Você pode compartilhar sua experiência nesse papel e como isso moldou sua confiança artística?
JAY: Esta não era uma música que originalmente criei para incluir no álbum, mas surgiu de um desejo pessoal de misturar os gêneros que sempre amei em uma única faixa. Ela tem raízes no rock alternativo, com elementos de pop rock e country. Sinto-me especialmente conectado a essa música porque ela reflete naturalmente o tipo de som e estilo que me atrai como artista.
Para o resto do grupo, como o envolvimento de JAY nos bastidores inspirou ou mudou a maneira como vocês pensam sobre seus papéis no processo de produção?
SUNGHOON: Ver Jay participar da produção deste álbum de perto foi genuinamente inspirador. Por ser uma faixa na qual ele se dedicou de corpo e alma, acho que captura a cor e a vibração do ENHYPEN ainda mais claramente, o que a torna ainda mais especial para mim.
JUNGWON: Cantar “Helium” me deu uma incrível descarga de energia e entusiasmo. Observando seu trabalho, comecei a sentir um desejo mais forte de aprender e me envolver mais no processo criativo. Estou ansioso para encarar esse novo desafio.
Além da música, o título do álbum sugere libertação. Olhando para o futuro, o que vocês ainda não mostraram ao mundo — mas esperam revelar em breve, tanto individualmente quanto como grupo?
JAKE: Eu realmente acredito que o ENHYPEN tem muito mais a oferecer. Tanto como equipe quanto pessoalmente, há muitas coisas além de apenas um aspecto com as quais quero me desafiar. Continuaremos nos esforçando para crescer e explorar uma gama maior de possibilidades, para podermos continuar compartilhando novos lados de nós mesmos com o ENGENEs.
Por fim, os fãs têm visto seu crescimento a cada retorno. Como você espera que “DESIRE: UNLEASH” marque um novo capítulo não apenas em sua discografia, mas na história que vocês estão contando como ENHYPEN?
SUNOO: Espero que este álbum sirva como um momento decisivo para mostrar quem o ENHYPEN realmente é como artista. Ele reflete nossa cor e direção únicas, então eu realmente espero que mais pessoas reconheçam nossa identidade e sinceridade através dele.
