DJ Charlotte de Witte entregou acid techno pra quem fugiu do pop de Timberlake
O palco Perry abrigou os fugitivos do show açucarado do ídolo pop


Ela foi a escolha mais do que acertada para encerrar a programação mais underground do palco eletrônico do Lollapalooza em muitos anos. E um refúgio para quem buscou fugir da sonoridade Disney do início do show de Justin Timberlake, atração do palco Bud, a alguns metros dali.
Charlotte de Witte é uma DJ e produtora belga de música eletrônica em 1992, em Gante, Bélgica. Ela integra um pelotão de DJs mulheres que tem conquistado cada vez mais relevância tocando techno, trance e acid, gêneros considerados os mais pesados da eletrônica.
Essas moças têm causado com suas mãos pesadas tanto nos sets quando na produção de música eletrônica.
Charlotte começou sua carreira em 2010, quando começou a tocar em clubes e festivais locais na Bélgica. Ela rapidamente ganhou reconhecimento por sua habilidade em criar atmosferas intensas e foi exatamente o que ela fez neste Lollapalooza 2025 em São Paulo.
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Sua escola vem de mestres da lenha, como é chamada a vertente mais pesada do techno, de mestres como Jeff Mills, Chris Liebing e Adam Beyer.
Dona de sua própria gravadora, Charlotte é conhecida por sua habilidade de criar atmosferas intensas em seus sets, levando a posta a mergulhos melódicos sem tirar o pé do acelerador.
Foi providencial trazer a DJ para pilotar as voltas finais deste circuito Lollapalooza no Autódromo. Quando todo mundo achava que não tinha mais gás para mais algumas fervendo na pista, seu set arrancou muitos braços erguidos pulsando no ritmo da música, o símbolo internacional de que o ser bateu forte.