Bruno Montaleone revela interesse em carreira musical: ‘Muito crítico comigo mesmo’
Ator também faz parte do elenco de cinebiografia de Ney Matogrosso
Não é de hoje que o cinema e a música andam de mãos dadas. Quem sabe disso muito bem é o ator Bruno Montaleone. Ele, que fará parte da próxima novela das 21h da TV Globo, também fez parte do elenco de “Homem com H”, cinebiografia de Ney Matogrosso, longa que estreitou mais ainda sua relação com o mundo musical.
“Dois CDs me marcaram quando eu tinha cerca de sete anos. Um dos Mamonas Assassinas e outro do Red Hot Chilli Peppers. Não conheço um ser humano que não goste do álbum ‘Californication’ que eu escuto obviamente até hoje”, relembra em entrevista para a Billboard Brasil. “Eu tinha deixado os Mamonas pra trás pensando que era algo de quando era criança, mas recentemente comecei a escutá-los novamente (…) Acho que foi algo único que tivemos e que dificilmente vai se repetir.”
Na adolescência, esse interesse só aumentou – e se misturou. “Charlie Brown Jr, Marcelo D2, Detonautas, Forfun, Pitty… Já há algum tempo nas aulas de violão, comecei também a ouvir bastante Santana, Ben Harper, Jack Johnson.”
“Inúmeras vezes conheci artistas que eu não conhecia antes por causa de uma faixa que ouvi num filme. O inverso também vale, eu me lembro de me perder em clipes de músicas, só torcendo pra eles passarem de novo na TV pra poder ver o clipe do começo ao fim. ‘One More Time’ do Daft Punk era um deles e hoje eu amo Daft Punk. Talvez se não fosse o clipe, não teria me aprofundado tanto”, conta.
Após diversos trabalhos na TV e cinema, sua paixão pela música também o presenteou com o papel mais importante de sua vida até agora: interpretar o médico Marco de Maria, que foi marido de Ney Matogrosso por 13 anos. “Pra além de homenagear Ney, tive o prazer de conhecê-lo. Ele é educadíssimo, foi super solícito conosco mesmo quando nós perguntávamos algo sobre a vida pessoal dele (…) Eu me sinto muito sortudo. Foi tudo tão leve, sabe? Não significa que tenha sido fácil, porque com certeza não foi. Foi uma conquista pessoal muito importante pra mim.”
Além de pessoal, o longa também parece ter aumentado seu interesse por transformar a paixão pela música em, quem sabe, uma carreira. “Eu preciso trabalhar isso na minha cabeça, às vezes falta coragem, me sinto muito crítico comigo mesmo, sabe? Mas eu juro, um dos meus sonhos seria lotar um show vendo pessoas vibrarem por algo que eu fiz. Palco é palco, né? É uma energia única. Acho que com mais estudo me sentiria mais confiante, ou só prática mesmo, vou entender isso.”