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Akon abusa do playback e público do Rock in Rio não perdoa: ‘DJ pen drive’

Akon abusa do playback e público do Rock in Rio não perdoa: ‘DJ pen drive’

Cantor se apresentou no palco principal do festival neste domingo (22)

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Akon em show no Rock in Rio (Roberto Filho/Brazil News)

Enquanto Belo marcava seu nome na história do Rock in Rio no Palco Favela, Akon fez um show marcado pela ausência de sua voz. Nas músicas, o cantor norte-americano de origem senegalesa usou e abusou do playback, e isso não passou despercebido. A reportagem ouviu pessoas na plateia chamarem o cantor de “DJ pen drive”, enquanto abandonavam o show e peregrinavam para o Palco Sunset, para ver (e ouvir a voz de) Mariah Carey.

O show de Akon, apesar de divertido, se tornou um tanto quanto anticlimático. Isso porque, antes de ele pisar no Palco Mundo, Ne-Yo mostrou todo seu talento como um dos maiores representantes do R&B naquele mesmo lugar. O que só prova que o dono de “So Sick” deveria ter ganhado um horário mais nobre na programação do festival.

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A coisa deu uma animada quando Akon decidiu investir em uma sequência com os maiores sucessos de sua carreira, apelando para a nostalgia do brasileiro, que já havia sido despertada pelo repertório de Ne-Yo. Em uma tacada só, Akon cantou faixas como “Sorry, Blame it on Me”, “Dangerous” e “Smack That”.

A faixa “Lonely”, um dos maiores sucessos da carreira de Akon, ganhou um clima abrasileirado com a presença surpresa de Hitmaker e sua MPC no palco. As batidas que mexem com o coração foram o suficiente para o público dançar, e até arriscar coreografias.

Para completar a conexão do show com o funk carioca, o DJ e sidekick de Akon ainda tocou “Se Ela Dança, Eu Danço”, de MC Leozinho, e “Só Love”, de Claudinho e Buchecha. Sucessos impulsionados pelo TikTok, até “Casca de Bala”, de Thullio Milionário, e “Só Fé”, de Grelo, tocaram. E o público da Cidade do Rock respondeu cantando tudo, sem nem ligar para a ausência da atração do show no palco.

Mas, em uma noite marcada por grandes vozes da música nacional e internacional, um gringo chegar ao Brasil (e ao Rio de Janeiro, e não em São Paulo, como Akon chegou a dizer) para fazer um show cheio de playback não faz o menor sentido. Teria sido melhor ouvir música do TikTok mesmo.

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