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Juliette diz que precisou passar pelo ciclone para se encontrar no ‘Risca Faca’

Juliette diz que precisou passar pelo ciclone para se encontrar no ‘Risca Faca’

Mas livre e sem muitas preocupações ela lança seu novo álbum

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A cantora Juliette

Quanta coisa pode mudar em quatro anos? Muita, não é mesmo? Foi em 2021 que Juliette ganhou fama nacional, se tornou a mais nova milionária da parada e ainda resolveu se jogar na carreira de cantora. Assim como o nome do primeiro álbum de estúdio, a paraibana passou por um ciclone para encontrar uma versão mais livre e solta em “Risca Faca”, seu novo disco, que chegou nas plataformas de streaming no último dia 18.

Com 10 faixas e participações especiais de Silva, J. Eskine, MC GW, Àttooxxá, Psirico, Michele Andrade e Henry Freitas, a rainha dos cactos se reconecta com uma versão ‘menos engessada’, mais divertida e ‘moleca’ de si mesma. ‘Sempre senti saudade dessa Juliette livre, moleca e brincalhona’, disse em entrevista à Billboard Brasil.

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Durante o processo criativo de “Risca Faca” — expressão do dialeto nordestino que tem vários significados associados a festa e diferentes tipos de entretenimento —, a cantora decidiu se conectar com sua versão de antes da fama, que adorava uma farra. Com os holofotes, ela precisou encarnar uma faceta mais rígida.

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“Com a responsabilidade, você vai ficando mais sisuda, travada, esquecendo dessa molecagem, brincadeira, felicidade… desse lado mais leve e despretensioso. É, e eu acho que é uma busca individual, mesmo assim, além da arte na minha vida.”

Ela fez uma comparação com o primeiro disco que lançou, em 2023:”Eu precisei passar pelo ‘Ciclone’ tentando controlar tudo. Agora posso soltar tudo no Risca Faca”.

Neste disco, Juliette também aflorou seu lado compositora. “Eu sempre amei escrever. Antes, eu fiz Letras, então amo literatura; escrevia crônicas e poemas”, conta ela, que também acompanhou toda a produção. “Vou para o estúdio e mexo em cada barulhinho, para deixar esse trabalho com a minha cara.”

Ao ser questionada se faria algo diferente no começo de sua carreira, a paraibana pontua que não mudaria nada e que precisava passar por alguns obstáculos.

“Eu tirei leite de pedra, porque não tinha conhecimento nenhum. Cantava por hobby e caí nesse mundo de paraquedas. Fui muito corajosa, pelo contrário, me orgulho muito quando lembro que subi no palco sem nunca ter cantado em um”

Ouça o novo disco de Juliette

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