Banda Black Rio leva baile documentado nos cinemas ao CCSP
Banda nasceu enquanto DJs e ativistas pensavam o movimento negro de luta e baile


A Banda Black Rio estará em São Paulo, nesta terça (25), para baile de soul e funk na sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Essencial na discografia básica da música brasileira, a banda foi formada durante o auge dos “bailes de negrão” dos anos 1970 que misturavam diversão, romance e ativismo negro. O álbum “Maria Fumaça” é considerado um dos melhores da MPB.
No entanto, o grupo que formava esse núcleo de estudos e baile também acabou virando inimigo: da ditadura e… dos sambistas (você pode entender o porquê aqui).
Foi no início da década de 1970 que o movimento contracultural “Black Rio” formou-se e tornou-se essencial na formação e importância cultural da juventude preta carioca. Influenciados pela cena efervescente e pelos sucessos do baile “Soul Grand Prix”, a Banda Black Rio formou-se em 1976, lançando três álbuns de estúdio, entre eles estão dois de seus mais conhecidos: “Maria Fumaça” e “Gafieira Universal”, que tocam as principais faixas nesta terça. Além dos discos da primeira fase, também fazem parte do setlist no Centro Cultural São Paulo “Movimento” (2001), “Super Nova Samba Funk” (2011) e “O Som das Américas” (2019).
Em 2024, o movimento foi registrado no documentário “Black Rio! Black Power!”, de Emílio Domingos.
Serviço:
Atração: Banda Black Rio
Quando: 25/02 (terça-feira) às 19h
Onde: Centro Cultural São Paulo na Sala Adoniran Barbosa – Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade
Ingresso: Grátis com retirada de ingresso 2h antes da programação, apenas na bilheteria física do CCSP
Classificação: Livre