5 coisas que talvez você não saiba sobre Anderson Leonardo, do Molejo
O cantor morreu nesta sexta-feira (26), vítima de um câncer
Anderson Leonardo morreu nesta sexta-feira (26), vítima de um câncer que afeta a região da virilha. Ele ficou conhecido nacionalmente como líder e vocalista do Molejo. O cantor surgiu nos anos 1990 com o grupo de samba, e se tornou um dos mais importantes do país.
Apesar de ter mais de 30 anos de carreira, existem curiosidades sobre a vida e carreira de Anderson desconhecidas por parte do público. Em homenagem ao legado do cantor, vamos relembrar.
Relação com Elza Soares
Anderson tinha em sua árvore genealógica nada mais, nada menos que Elza Soares (1930 – 2002). Ele é sobrinho da cantora, mas decidiu manter a informação em sigilo no início da carreira. Em entrevista ao “Balanço Geral”, o líder do Molejo explicou que gostaria de trilhar seu próprio caminho, sem se apoiar na fama dela.
Compositor
Além de vocalista do Molejo, Anderson também teve uma longa trajetória como compositor. Segundo dados do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), ele é o responsável por 118 canções. Uma delas é “Cohab City”, lançada em 1995 pelo Negritude Junior e que explodiu nas rádios de todo o país na época.
Cicatriz na cabeça
Um aspecto de Anderson que despertava a curiosidade dos fãs era a cicatriz que ele tinha na cabeça. O assunto virou tema de sua participação no extinto “Programa do Porchat”, que era exibido na Record. Ele explicou que a marca se deu depois de ter colocado dreadlocks no cabelo. ““Fez um machucadinho e foi ficando cada vez pior”.
Música no sangue
O pai de Anderson também é do mundo da música. Bira Haway é considerado uma das grandes lendas da produção de samba e pagode no país. Ele já esteve por trás de álbuns de grupos como Exaltasamba, Soweto, Revelação e o próprio Molejo.
Inspiração no futebol
Uma das características de Anderson no Molejo eram as danças que ele fazia. Uma das mais famosas foi para “Samba Rock do Molejão”, em que o cantor faz um hangloose como passinho. O gesto inspirou Ronaldinho Gaúcho nos campos, e o atleta passou a repeti-lo em campo. O jogador falou sobre o assunto em entrevista ao canal Desimpedidos, em 2018. “Começou sem querer. Era uma música do grupo Molejo. Nas comemorações dos meus gols, eu começava a dançar”. Ele conta que isso virou sua marca registrada.