Universal cumpre promessa e retira músicas de Taylor Swift do TikTok
Desentendimento entre as partes ainda não afetou catálogo brasilei
A Universal Music cumpriu o prometido e está retirando canções dos artistas do seu catálogo do TikTok. O que isso significa? Que a obra de Taylor Swift, Drake, Olivia Rodrigo, Lana Del Rey e Bob Dylan não estão mais disponíveis por conta da falta de entendimento sobre o licenciamento de direitos autorais entre a gravadora e a plataforma social comandada pela chinesa ByteDance. O acordo anterior expirou no dia 31 de janeiro.
A falta de acordo, que já perdura por mais de cinco meses, ainda não afetou a obra de artistas como NX Zero ou Anitta, artistas do catálogo da Universal Music do Brasil.
O usuário que tenta usar canções do grupo Universal Music estão sendo silenciados e exibindo a mensagem “o áudio foi excluído”. Na página dos artistas, a mensagem que surge é de que “não há músicas disponíveis”.
O TikTok se tornou uma das maiores forças da indústria da música nos últimos anos. É uma das poucas empresas capazes de fazer canções se tornarem virais e, por isso, trouxe movimentação às obras de catálogo (aquelas que não são lançamento) das gravadoras. Por esse motivo, a plataforma social acredita que está promovendo artistas e suas gravadoras.
Nesta terça-feira (30), a rede social chinesa disse, por meio de nota, que “é triste e frustrante que a Universal Music Group tenha colocado sua própria ambição acima dos interesses de seus artistas e compositores. Apesar da falsa narrativa da Universal, o fato é que eles optaram por deixar de ter o poderoso apoio de uma plataforma com mais de um bilhão de usuários que serve como um meio gratuito de promoção e descoberta de seus talentos”. Ainda de acordo com o TikTok, a empresa holando-americana “não estaria propondo ações que são do melhor interesse dos artistas, compositores e fãs”.
No mesmo dia, horas antes, a Universal Music acusou a plataforma de vídeo de forçar um “péssimo acordo” que não permite que gravadoras recompense seus artistas e compositores, além de não deixar claro as proteções contra música gerada por inteligência artificial e contra “discurso de ódio, difamação, bullying e assédio”.