A história por trás de uma das maiores músicas de 2025
Kendrick Lamar e SZA fizeram história com 'luther'
Neste ano, “Luther”, de Kendrick Lamar e SZA, passou 13 semanas em 1º lugar na Billboard Hot 100 e conquistou indicações ao Grammy de canção e gravação do ano, mas, segundo seu produtor, a faixa nunca deveria existir.
Como revelado em uma nova matéria da Rolling Stone publicada na segunda-feira (15), que examina como o aclamado álbum “GNX”, do rapper de Compton, foi feito, Sounwave contou que o sucesso que sampleia Luther Vandross deveria ser apenas um interlúdio.
“Não havia bateria. Era literalmente eu recortando o sample e o Dot apenas cantarolando melodias.”
“Nós tínhamos esse sample guardado há tempos, só nunca conseguíamos destravá-lo”, continuou. “Mas quando ele acertou essa melodia específica, eu soube que isso tinha que ser algo maior.”
Ainda na matéria da RS, Sounwave falou sobre trabalhar em *GNX* — que está indicado a álbum do ano e melhor álbum de rap em 2026, com o coprodutor Jack Antonoff e o compositor Ink. Embora o LP tenha sido lançado bem depois de Lamar redefinir a cultura com sua faixa de diss contra Drake, “Not Like Us”, Sounwave afirma que o projeto estava em desenvolvimento havia anos, antes de a guerra do rap começar em 2024.
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Só em um momento emocional no estúdio o produtor soube que *GNX* estava concluído. “Se eu não derramar uma lágrima até o último segundo do álbum, ele não está pronto”, disse Sounwave à publicação.
“Quando aquele último segundo da última música parou, às 6 da manhã, eu derramei uma lágrima. Eu pensei: ‘Terminamos’.”
O sample em questão é o dueto de 1982 de Vandross e Cheryl Lynn, “If This World Were Mine”, que toca ao longo da colaboração de Lamar e SZA. O single de destaque de “GNX” também concorre a melhor performance de rap melódico no Grammy de 2026, depois de encerrar o ano como o segundo maior hit no Billboard Hot 100 anual (atrás de “Die With a Smile”, de Bruno Mars e Lady Gaga).
Ouça ‘luther’, de Kendrick Lamar e SZA
Essa matéria foi traduzida e adaptada da Billboard. Leia a original aqui.
