Taylor Swift, Pink Floyd e mais: veja 20 melhores filmes de shows
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Há uma linha tênue entre documentários musicais e filmes de shows: os primeiros contam histórias, enquanto os segundos mostram apresentações, ou às vezes várias delas.
Aqui está uma lista dos melhores filmes de shows que capturam artistas tocando música, muitas vezes de formas fascinantes. Alguns, como The Last Waltz, usam imagens ao vivo para contar uma história maior. Mas esta lista exclui filmes como Don’t Look Back (sobre Bob Dylan em 1965) e o projeto dos Beatles de Peter Jackson, Get Back, que se concentram mais em contar histórias do que em apresentações.
(A linha divisória é o foco, não o tempo — Homecoming: A Film by Beyoncé é brilhante porque mostra uma apresentação tão inovadora junto com imagens dos bastidores).
1. The Band – The Last Waltz (Prime Video)
A obra-prima de Martin Scorsese no gênero filme de concerto intercala cenas documentais para contar a história da The Band, desde suas origens tocando em bares até a aposentadoria das turnês. Mas também é um show de Dia de Ação de Graças cheio de estrelas, filmado de forma inventiva, com a The Band e uma lista impressionante de convidados, incluindo Bob Dylan, Neil Young, Joni Mitchell, Eric Clapton, Van Morrison, Muddy Waters e outros. Mesmo sem eles, a The Band transborda carisma. Um dos melhores filmes já feitos, de um dos melhores shows já realizados.
2. T.A.M.I. Show (YouTube)
Este filme — promovido como “Teenage Awards Music International” e filmado ao longo de duas datas no Santa Monica Civic Auditorium — mostra o rock em toda a sua vitalidade de 1964. Como muitos shows da época, é repleto de artistas que tocam algumas músicas cada. Mas que artistas: Chuck Berry, The Miracles, The Supremes, Marvin Gaye, The Beach Boys, The Rolling Stones e James Brown and the Famous Flames. Os Stones encerram o show, mas Keith Richards disse que se arrependeu de ter que tocar depois de Brown, que se apresenta como um dínamo humano. Uma sequência, no formato de outro filme de concerto, The Big T.N.T. Show, também é muito boa.
3. Homecoming: A Film by Beyoncé (Netflix)
Esta é a história do “Beychella”, contada — escrita e dirigida — por Beyoncé, para um filme da Netflix. Como documentário sobre Beyoncé montando a apresentação de sua vida, é uma narrativa sólida. Como filme de concerto, é glorioso — entretenimento visceralmente dinâmico que oferece uma introdução à cultura das universidades historicamente negras (HBCUs) e das fraternidades e irmandades negras. Incorpora quase todos os aspectos da carreira de Beyoncé — com aparições das colegas do Destiny’s Child, de sua irmã Solange e de seu marido Jay-Z — além de referências musicais do hip-hop a “The Wiz”.
4. Springsteen on Broadway (Netflix)
Alguns filmes de concerto já foram feitos sobre Springsteen e a E Street Band — os melhores são Live in New York City (gravado em 2000, no início da reunião com a E Street Band) e Live in Barcelona (gravado em 2002), e fãs que quiserem apresentações mais antigas devem conferir os boxes de Born to Run, Darkness on the Edge of Town e The River. Este filme, feito para a Netflix, é algo completamente diferente — uma filmagem bem feita e sem cortes do show da Broadway de Springsteen, que mistura narrativa em estilo de memórias e apresentações acústicas.
5. Woodstock (HBO Max)
A loucura torna o documentário dinâmico, e algumas apresentações são igualmente marcantes. Alguns dos melhores artistas do festival não aparecem no filme — The Band, Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival — mas outros, como Joe Cocker e Janis Joplin, brilham. Destaques incluem Santana, Sly and the Family Stone e, especialmente, Jimi Hendrix.
6. Pink Floyd at Pompeii – MCMLXXII (Apple TV+)
A maioria dos fãs de Pink Floyd pensa nas apresentações ao vivo da banda como espetáculos de estádio, meticulosamente organizados e com efeitos perfeitamente calibrados. Mas o grupo era originalmente conhecido por shows mais improvisados, como o deste filme, rodado no Anfiteatro de Pompeia. Não há plateia, mas o cenário tem a escala apropriada e um vazio estranho — e ainda há um enorme gongo, para completar. Imagens de estúdio dão pistas sobre o futuro da banda, enquanto grava Dark Side of the Moon.
7. Aretha Franklin – Amazing Grace (Apple TV+)
Filmado por Sydney Pollack em 1972, quando Franklin estava gravando seu álbum gospel de mesmo nome, este filme ficou guardado até 2018 por diversos motivos. (A história por trás da obra parece que poderia ser um documentário à parte). Mostra Franklin em um cenário provavelmente desconhecido para muitos de seus fãs ocasionais, mas absolutamente crucial para sua música. Salve a Rainha.
8. Summer of Soul (…or, When the Revolution Could Not Be Televised) (Disney+)
Outro caso de filmagens perdidas e recuperadas, este filme dirigido por Questlove conta a história do Festival Cultural de Harlem de 1969, realizado a poucas horas e a um mundo de distância de Woodstock — mas igualmente significativo culturalmente (e muito menos enlameado). O talento é igualmente extraordinário, incluindo Stevie Wonder, Nina Simone e Sly and the Family Stone, além de um gostinho da cena latina em ascensão, com Ray Barretto e Mongo Santamaria. Detalhe: Sly and the Family Stone tocou nos dois festivais — brilhantemente.
9. Taylor Swift: The Eras Tour (Disney+)
O filme feito a partir da turnê gigantesca de Swift, agora disponível no Disney+, apresenta o show como aconteceu, em Los Angeles, sem muito contexto adicional. E, a essa altura, o que mais há para dizer? No palco e no cinema, o espetáculo de Swift conta sua própria história — a trajetória de sua carreira, apresentada em atos distintos, cada um ligado a um álbum ou “era”. É a segunda melhor coisa depois de estar lá — e muito mais barato.
10. Nirvana: MTV Unplugged in New York (YouTube)
Algumas das apresentações ao vivo do grupo foram lançadas em vídeo, e seus melhores shows típicos estão em Live at the Paramount e Live at Reading. Mas seu espetáculo mais memorável e poderoso é este, gravado originalmente para o MTV Unplugged e lançado em vídeo em 2007. É tudo menos típico, graças à presença de músicos convidados (incluindo Cris e Curt Kirkwood, do Meat Puppets), covers e interpretações emocionalmente intensas, incluindo “The Man Who Sold the World”, de David Bowie, e a balada tradicional “Where Did You Sleep Last Night?”.