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Santrosa: quem é a cantora morta em Sinop

Santrosa: quem é a cantora morta em Sinop

Cantora se candidatou a vereadora; entidades acreditam em crime de ódi

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Santrosa

Santrosa, morta neste domingo (10), era cantora e havia sido candidata a vereadora nas eleições municipais de 2024 pelo PSDB, mas não chegou a ser eleita. Natural de Sinop, cidade matogrossense a 503 quilômetros de Cuiabá, ela lançou 15 singles.

Apesar de não ter sido eleita, a cantora, de 27 anos, publicou nas redes sociais que havia conseguido o cargo de suplente na câmara dos vereadores.

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Com cerca de cinco mil inscritos em seu canal no You Tube, a cantora promoveu o single “Batidão” com clipe gravado em frente aos Arcos da Lapa, ponto turístico do Rio de Janeiro. Em seu perfil no Instagram, ela divulgou imagens da viagem e compartilhou o sentimento com os seguidores. “Do interior para o mundo! Trazendo todo o amor e talento do Mato Grosso, direto para os estúdios do Rio. ✨ Cada conexão, cada batida e cada aprendizado com grandes profissionais da música brasileira me motivam a criar algo especial pra vocês. Vamos juntos nessa jornada?”, escreveu no dia 31 de outubro.

Em um post no Instagram, a cantora compartilhou um áudio tocante da mãe. Na publicação, a mãe conta que pensou “em tirar a própria vida”, mas que Deus havia mostrado que cuidar de Santrosa era uma missão. No mesmo vídeo, a mãe também conta que já sabia desde cedo que a cantora “não gostava de jogar bola” e “preferia limpar a casa do que carpir um lote”.

Ela costumava compartilhar suas etapas na carreira como o momento em que canta “Eu Sei de Cor”, de Marília Mendonça ou quando seu single “Rolêzinho” atingiu 10 mil visualizações no You Tube.

De acordo com as investigações, Santrosa estava desaparecida desde a manhã de sábado (9), quando saiu de casa por volta das 11 horas. Ela tinha um show marcado à noite, mas não compareceu. Ela foi encontrada em uma área de mata em uma região conhecida como Vilas.

Em nota de pesar, a Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso informou que acionou o Grupo Estadual de Combates aos Crimes de Homofobia (GECCH) e que cobrará das autoridades competentes “a apuração dos culpados por mais uma morte na população LGBTQIA+ em Mato Grosso.”.

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