Relembre a trajetória musical e grandes sucessos de Preta Gil
Cantora morreu aos 50 anos neste domingo (20)
A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos neste domingo (20), teve 30 anos de carreira na música.
Seu disco de estreia, “Pré-A-Porter”, incluiu grandes sucessos de sua trajetória – como “Sinais de Fogo”, música que esteve nos setlists de Preta até o fim de sua vida.
“Sinais de Fogo” acumula mais de 18 milhões de visualizações no YouTube e é a música mais tocada de Preta no Spotify.
Entre outros hits da carreira da cantora estão:
- “Só o Amor”
- “Espelhos D’Água”
- “Batom”
- “Decote”
- “Meu Xodó”
Ao longo da carreira, Preta fez diversas parcerias, incluindo colaborações com Ivete Sangalo, Kynnie, Banda Uó, Titãs, Duda Beat, César Menotti e Fabiano, Jorge Aragão, Pabllo Vittar, Marília Mendonça, Thiago Pantaleão, e muitos outros.
Segundo os dados do Ecad, Preta deixou 12 obras musicais e 217 gravações cadastradas na organização.
‘Pré-A-Porter’, primeiro álbum de Preta Gil
Diagnóstico de Preta Gil
Preta foi diagnosticada com câncer pela primeira vez em janeiro de 2023 e começou o tratamento rapidamente. Desde que soube da doença, ela fez questão de falar abertamente sobre ela, oferecendo apoio e conscientização para o seu público.
Em entrevista ao “Fantástico”, à época, ela contou que os primeiros sintomas surgiram quando estava em turnê com seu pai, Gilberto Gil. “Passei mal em dois shows. Não consegui fazer um show em Berlim e um show na Inglaterra”.
A cantora fez a primeira cirurgia de 14 horas para remoção do tumor em agosto de 2023, quando também precisou retirar o útero e amputar o reto. Em dezembro daquele ano, ela revelou para o público que tinha recebido alta médica do tratamento, e iria aguardar cinco anos para ter a cura confirmada.
Em agosto de 2024, Preta teve uma recidiva da doença, com dois linfonodos na região da pelve da cantora. A nova fase do tratamento contra o câncer, segundo a própria cantora, iria incluir novas sessões de quimioterapias.
Em 19 de dezembro daquele ano, ela foi submetida a uma cirurgia que durou cerca de 21 horas como parte da nova etapa do tratamento. Ela ficou quase dois meses internada e foi liberada em fevereiro.
Preta decidiu ir para os Estados Unidos para passar por um tratamento experimental contra a doença.