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Quem é Burna Boy, que embalou post de namoro de Vini Jr. e Virginia

Quem é Burna Boy, que embalou post de namoro de Vini Jr. e Virginia

Cantor é um dos destaques do hip hop atual

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O craque da seleção brasileira Vini Jr. e a influenciadora Virgínia Fonseca assumiram para o mundo o relacionamento. A postagem em collab na conta oficial de ambos no Instagram tinha um detalhe musical.

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A canção que embalou o post foi “Love”, do rapper nigeriano Burna Boy. E se você é do mundo do futebol ou da maquiagem, e não sabe muito bem quem é o cantor, a Billboard Brasil te traz um “resumo” sobre a carreira dele.

Quem é Burna Boy?

Burna Boy, cujo nome de batismo é Damini Ogulu, é considerado um dos nomes mais influentes da música contemporânea africana.

Sua obra mistura estilos como afrobeat, dancehall, reggae, R&B, hip-hop e pop, em um gênero que ele mesmo definiu como “Afrofusion”.

O rapper atingiu o patamar de artistas global em meados de 2017, sendo, inclusive, indicado ao Grammy. Em 2021, ele venceu seu primeiro prêmio na categoria Melhor Álbum de Música Global pelo álbum “Twice As Tall” (2020).

Por ser um dos artistas mais relevantes da sua geração, Burna Boy foi uma das estrelas do festival The Town, em São Paulo, neste ano de 2025. No “dia do trap”, com nomes como Don Toliver e Travis Scott, o nigeriano teve um dos melhores shows do evento.

Como foi o show de Burna Boy no The Town

Com banda que incluiu naipe de metal e backing vocal, o nigeriano fez valer a fama que conquistou como hitmaker ao fundir gêneros eletrônicos da diáspora africana —fusão chamada, genérica e erroneamente, de “afrobeats” pelo ocidente.

Como diz uma de suas canções, a “ousadia” de fazer música foi testada, aprovada e certificada. A mistura de rap com subgêneros como fuji e dancehall caiu como uma luva entre os fãs de trap que esperavam por Travis Scott, atração principal do palco Skyline —e que faz presença no mais recente disco do nigeriano, “No Sign Of Weakness”, cantando em “TaTaTa”.

Indicado ao Grammy em 2023 com o disco “I Told Them…”, o artista também colocou uma impressão mais acalorada na memória de quem acompanhou a cantora Tyla no Rock In Rio, em 2024. A sul-africana fez show calçado em playback e desanimou aqueles que esperavam ver uma apresentação que fosse algo além de um par de coreografias, com auge no hit “Water”.

Pelo contrário. A todo momento, por não ter repertório na boca do público do The Town, Burna Boy e banda pareciam aumentar o suadouro a cada música.

Mas, sim, teve fumaça sendo jogada pro alto (no palco e na plateia), um artista fazendo média com São Paulo, pedidos de “pula, pula!” e tudo aquilo de protocolar em uma apresentação gringa —inclusive uma pessima transposição do hit “Feel” que mais pareceu uma canção qualquer de EDM (sigla para eletronic dance music, costumeiramente destinada para artistas do estilo David Ghetta de hit).

Fora isso, na maioria das vezes, o grave vibrava forte por todo o público, fazendo do show uma boa conexão com o parceiro Travis Scott.

Por fim, fica uma lição do nigeriano que os brasileiros parecem ignorar: sucesso e dinheiro, coisa banal no trap nacional de mainstream, também poderiam significar apresentações mais pesadas, dançantes e pungentes. O que se viu no palco Skyline tinha todo o roteiro de um bom show pop —mas, diante da escassez de carisma nesse primeiro dia, acabou parecendo uma aula.

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