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Produtor de Anitta e Leo Santana, Rafinha RSQ revela segredos para hitar

Produtor de Anitta e Leo Santana, Rafinha RSQ revela segredos para hitar

Músico está entre os mais disputados pelos artistas que sonham com a fama

Avatar de Guilherme Lucio da Rocha
Foto de Rafinha RSQ

Rafael Silva de Queiroz é uma espécie de guru dos sucessos populares e virais do TikTok. Trabalhando como músico desde os 12 anos – atualmente ele tem 30 –, o hoje produtor, compositor, cantor e empresário Rafinha RSQ é um bom termômetro de tendências musicais. Falou em hit do verão? É com ele mesmo.

Em entrevista para a Billboard Brasil, ele explicou que o período do meio do ano é “quando a tampa da panela de pressão começa a subir”. Traduzindo: entre junho e agosto, o produtor recebe o chamado de dezenas de artistas para participar de projetos com lançamento previsto para o último trimestre do ano. Ou seja, para o esquenta do verão e do Carnaval.

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No currículo, Rafinha assina faixas como “Louca” (Anitta e Simone & Simaria), “Apaixonadinha” (Marília Mendonça e Leo Santana), “Modo Turbo” (Anitta, Luísa Sonza e Pabllo Vittar), “Ô Bebe” (Kevinho e MC Kekel) e, mais recentemente, “Posturado e Calmo” e “Zona de Perigo”, ambas do GG da Bahia.

Para além do seu talento como multiinstrumentista, o profissional acredita que seu grande segredo está nas suas referências. Semanalmente, ele diz escutar cerca de 130 faixas, dos mais variados estilos e origens.

“Acho que minha grande sacada é a versatilidade. Pesquiso músicas e playlists do mundo inteiro, isso me ajuda muito, pois as referências fazem minha cabeça borbulhar. O Brasil tem muitos produtores de gênero e eu não me considero assim”, explica.

Sua trajetória na música começou em grupos de pagode da Bahia e do Rio de Janeiro. Aos 16 anos, com quatro anos de estrada, foi incorporado ao grupo Parangolé, bem na época do seu principal sucesso: “Rebolation”. Já na fase adulta, foi se aventurar como produtor e compositor.

Com a consagração do TikTok como termômetro do que está em alta na música, artistas passaram a buscar produtores como histórico de emplacar fenômenos nas redes sociais e, consequentemente, nos charts. E é lá que os créditos a Rafinha aparecem com frequência, após conseguirem boa parte dos plays graças a coreografias pegajosas e refrãos virais.

E o que esperar do verão?

Para Rafinha, que já está trabalhando nas produções que vão embalar a estação mais quente do ano, o que deve pegar no próximo verão são gêneros como afrohouse e o afrobeat, gêneros que têm relação com ritmos africanos e se diferenciam pela mistura com a música eletrônica. Além de um velho conhecido dos brasileiros.

“Acredito que as regionalidades vão se misturar com o funk. O brega, o piseiro, o pagodão, todos unindo forças com o funk. Muitos brasileiros se inspiram na gringa, mas os latinos e os norte-americanos perceberam que o funk ‘é o momento’”.

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