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Fãs torcem para que traição vire música, mas Belo pouco escreveu sobre amor

Fãs torcem para que traição vire música, mas Belo pouco escreveu sobre amor

'Outra Vez' é uma das poucas composições do cantor em oito discos solo

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O cantor Belo ainda se recupera da avalanche de notícias que, agora, cerca seu relacionamento com a influencer e dançarina Gracyanne Barbosa. Muitos fãs, no entanto, viram a traição sofrida pelo cantor como uma chance de um próximo álbum com canetadas poderosas e magoadas. Acontece que Belo pouco escreveu sobre amor em oito álbuns: foram apenas sete composições próprias entre 141 canções gravadas.

Parceria com Pedro Felipe e Rafael Brito, “Outra Vez” é uma delas. Incluída no álbum “Mistério”, a canção sobre “deslealdade” foi composta em 2014, dois anos apenas após o casamento com Gracyanne. Nesta quinta (18), o portal Leo Dias revelou que o casal estava separado há oito meses, após um caso extraconjugal de Gracyanne com um personal trainer chamado Gilson.

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Na letra, o eu lírico da canção mostra-se desiludido com o relacionamento: “E quando tudo estava tão bem/ Éramos nós dois mais ninguém/ Eu descobri: você não era tão leal assim/ Pensei ter o controle da situação/ E olha o que você fez”, dizem os versos antes do refrão da canção, que sentencia: “agora acabou!”.

Nos oito álbuns de estúdio de Belo, “Outra Vez” se junta a mais seis composições escritas pelo cantor:

  • “Não Sou Feliz Sem Você”
  • “Até o Sol Não Nascer Mais” (de “Mistério”, de 2014)
  • “Bem Maior Do Que Eu e Você” (de “Primavera”, de 2009)
  • “Tanto Pra Te Dar” (de “Belo”, de 2006)
  • “O Dia Amanheceu” (de “Seu Fã”, de 2004)
  • “Viver Por Ela” (de “Belo Ao Vivo”, de 2001).

Além das poucas composições assinadas pelo ex-Soweto,  há uma outra questão que dificulta a expectativa por um grande álbum de Belo no pós-traição: dois de seus grandes parceiros, Wilson Prateado e Umberto Tavares, estão com a agenda cheia.

Umberto investe em muitos outros gêneros, tendo trabalhado com Ludmilla e Anitta, por exemplo. Prateado, um dos maiores nomes da produção musical do pagode, roda o Brasil com Thiaguinho como baixista e diretor musical do ex-Exaltasamba.

Entre o final dos anos 1990 e o começo dos anos 2000, ambos foram responsáveis por alavancar a carreira solo do ex-Soweto.

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