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Entenda histórico polêmico do funk ‘Helicoptero’ que gerou briga em formatura

Entenda histórico polêmico do funk ‘Helicoptero’ que gerou briga em formatura

Faixa de DJ Guuga é alvo de críticas por conteúdo machista

Festa (créditos reprodução Unsplash)

Uma festa de formatura realizada no Classic Hall, em Olinda, no Grande Recife, foi interrompida após uma confusão generalizada motivada pela execução da música “Helicóptero”, de DJ Guuga e MC Pierre, na noite da sexta-feira (12).

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O episódio teve início quando o pai de um dos formandos interpelou o DJ do evento devido ao conteúdo da letra. Em registros publicados nas redes sociais, a mãe de um estudante aparece no palco questionando a adequação da faixa para o público adolescente.

Lançada em 2019, a música acumula 51 milhões de visualizações no YouTube e 66 milhões de reproduções no Spotify. A letra é apontada como machista por narrar uma situação de coerção sexual, utilizando termos como “piranha” e frases que condicionam a permanência da mulher no helicóptero ao ato sexual: “Ou dá essa x… ou eu te jogo aqui em cima”.

O histórico de polêmicas da canção, no entanto, também é antiga.

Em 2019, uma apresentação de DJ Guuga foi encerrada precocemente em uma festa universitária da Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo, pelo mesmo motivo. Segundo o portal “UOL“, na ocasião, mulheres na plateia protestaram contra as letras e comentários do músico, que teria perguntado se no público “tinha alguma amiga piranha”.

Durante o evento de 2019, o clima azedou quando a faixa “Helicóptero” começou a tocar, motivando as estudantes a erguerem cartazes com a inscrição “machista”.  O artista abandonou o local após retrucar os protestos com ofensas direcionadas às manifestantes.

Em 2023, DJ Guuga e MC Pierre lançaram “Helicóptero 2”, que mantém a temática da primeira versão.

Rede de proteção para mulheres

O número Ligue 180 é o principal canal para denúncias e orientação referentes a violência contra mulheres.

O canal funcionando 24h e gratuitamente; outros recursos incluem o CNJ, Instituto Maria da Penha, e o Senado Federal, que oferecem dados, legislação (Lei Maria da Penha) e informações sobre os tipos de violência, desde física até a digital, com foco na prevenção e apoio às vítimas.

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