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Empoderamento e bons sons: a importância do WME

Empoderamento e bons sons: a importância do WME

WME Awards by Billboard Brasil homenageou legado das mulheres na música

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Lia de Itamaracá no WME 2024

A 8ª edição do Women’s Music Event Awards by Billboard Brasil homenageou as mulheres da indústria musical no último mês de dezembro. Mais de mil pessoas se reuniram no Teatro Renault, em São Paulo, para acompanhar a celebração da presença feminina nos palcos e no mercado.

A premiação contou com apresentações de Karol Conká, Luísa Sonza e Paula Lima e homenageou Lia de Itamaracá e Nara Leão (1942-1989) pelo impacto que imprimiram na música brasileira. Em 2024, pela primeira vez, a Billboard Brasil entregou o troféu de Artista do Ano no palco do WME, e a escolhida para estrear a iniciativa foi Ana Castela. A cantora, que estampou a capa da 12ª edição da Billboard Brasil, foi um dos destaques da noite. “O mundo é das mulheres”, disse a Boiadeira, dona de hits como “Solteiro Forçado” e “Nosso Quadro”.

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Liniker e Luísa Sonza foram as maiores vencedoras do evento. A autora de “Caju” venceu as categorias de Álbum do Ano e Música Mainstream. Já a compositora (em parceria com Caetano Veloso) e intérprete de “Escândalo Íntimo” foi eleita a Cantora do Ano, além de ter ganhado o troféu de Melhor Show pela performance no Rock in Rio em setembro do ano passado. “Eu trabalhei numa banda de casamento. Sei o que é fazer coisa de uma hora para outra, tirar música rápido. Fazer show é uma das partes mais importantes. Esse é o melhor prêmio que eu poderia ganhar”, agradeceu Luísa.

Além de consagrar as artistas por suas composições, clipes e apresentações, o prêmio criado por Fátima Pissarra, Claudia Assef e Monique Dardenne joga luz, especialmente, sobre as mulheres que trabalham atrás das câmeras. “Isso foi bem recebido pelo mercado, porque essas profissionais, mulheres reais, podem ter visibilidade. Não é um prêmio individual, é para todas as mulheres que representam aquela classe”, disse Monique em entrevista à Billboard Brasil.

“Desde o começo, em 2017, a gente produziu quase 300 horas de conteúdo digital, dezenas de workshops e impactou mais de 10 milhões de pessoas com o WME”, acrescentou. “Dá muito trabalho gerar tanto reconhecimento e empoderamento. O ano foi muito desafiador e quase não fizemos essa edição. Mas fizemos e fizemos bonito! É a maior edição do prêmio”, celebrou Claudia.

“É um prêmio de todas nós. A gente reconhece os talentos das mulheres e isso traz um impacto positivo da representatividade. É uma felicidade estar aqui”, resumiu Fátima Pissarra, CEO da Mynd e idealizadora do prêmio ao lado de Claudia e Monique. Outras frentes O WME engloba diversas iniciativas de fomento às mulheres na indústria musical o ano inteiro. O WME Conference acontece todos os anos desde 2017.

A edição mais recente, em junho de 2024, ocupou a Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, por quatro dias, com discussões sobre direitos autorais, saúde mental das profissionais, sexo e meio ambiente.

Já o Banco de Profissionais reúne o cadastro de milhares de profissionais em mais de 30 diferentes profissões dentro do cenário musical, desde as atividades técnicas até as artísticas. Por fim, o Selo Igual é uma iniciativa criada em 2021 e o seu objetivo é equalizar line-ups e equipes de eventos musicais.

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Published by Mynd8 under license from Billboard Media, LLC, a subsidiary of Penske Media Corporation.
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