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Como foi a estreia do breaking nos Jogos Olímpicos – e por que Brasil ficou de fora

Como foi a estreia do breaking nos Jogos Olímpicos – e por que Brasil ficou de fora

Competição chamou a atenção do público e não teve representante brasileiro

Avatar de Guilherme Lucio da Rocha
Competidor francês de breaking durante Olimpíadas de Paris

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 contou com a estreia das competições de breaking dance, com a final masculina acontecendo na tarde deste sábado (10).

A competição de dança, que integra um dos elementos da cultura hip hop, chamou a atenção do público, mas não estará presente nas próximas Olimpíadas, em Los Angeles, no ano de 2026.

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“Foi um marco histórico” resumiu Zulu, de 28 anos, que é b-boy e professor da modalidade brasileiro. “Vi colegas emocionados, acompanhamos a evolução da modalidade com o tempo e foi muito importante estarmos no maior palco esportivo do mundo”.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) viu no breaking uma opção para se aproximar da geração Z, renovando o público olímpico.

Nas redes sociais, muita gente tentava entender quais eram as regras básicas e como era feita a avaliação por parte dos jurados.

“Quem é leigo, às vezes pensa que quanto mais maluco for o movimento, melhor. Mas breaking é uma dança, tem uma série de requisitos que devem ser levados em conta. É preciso ter simpatia, por exemplo, ter sincronia com a batida”, conta Zulu.

Brasil de fora

Na estreia do breaking, nenhum representante brasileiro foi para Paris. O Brasil chegou a contar com dois representantes na disputa qualificatória, em junho deste ano, mas nenhum dos envolvidos conseguiu vaga.

“Infelizmente, não deu para trazer a vaga. Mas o recado foi dado: a gente pode”, disse o b-boy Leony Pinheiro nas suas redes sociais.

“Estou muito feliz e orgulhosa comigo mesmo”, compartilhou Mayara Collins, representantes das b-girls brasileiras.

Zulu acredita que nosso país está entre no top 10 da modalidade. Porém, falta organização por parte de quem comanda o esporte por aqui.

“Acredito que o investimento aconteceu muito próximo das Olimpíadas. Vimos países como a China, por exemplo, que faz um investimento há anos, de longo prazo. Espero que com essa visibilidade atual, tenhamos mais oportunidades”.

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